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Os cardeais da eleição de 2014

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As eleições de 2014 em Mato Grosso terão mais cardeais atuando do que em eleições anteriores. Houve um esvaziamento político de lideranças desde 1998, quando Dante de Oliveira concorreu à reeleição de governador.

Em 2002, o surgimento de Blario Maggi na política, elegendo-se governador coincidiu com a derrota de Dante ao Senado e, junto, o esvaziamento do PSDB. Blairo encostou em segundo plano lideranças tradicionais como Júlio Campos, Jaime Campos, Roberto França, Dante de Oliveira, Antero Paes de Barros, José Riva, Carlos Bezerra, Wilson Santos. Na reeleição em 2006, o quadro diminuiu mais.

No primeiro plano restaram apenas Blairo Maggi, José Riva, surgiu o senador Pedro Taques, Mauro Mendes, José Riva e o governador Silval Barbosa e o deputado federal Welinton Fagundes.

Para 2014, alguns cardeais se mantém e surgem outros novos, mostrando uma clara renovação nos líderes políticos do Estado: os senadores Blairo Maggi e Pedro Taques, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, o deputado federal Welinton Fagundes, o juiz Sebastião Julier, o deputado estadual José Riva, o governador Silval Barbosa, o ex-prefeito de Água Boa, Mauricio Tonhá, o presidente da Federação da Agricultura, Rui Prado e o empresário do agronegócio Eraí Maggi.

Em princípio, esses serão os cardeais que conduzirão todo o processo político nas eleições de 2014 em Mato Grosso, recordando que serão eleitos o presidente da República, o governador do Estado, um senador (na vaga de Jaime Campos), oito deputados federais e 24 deputados estaduais.

Se o empresário Eraí Maggi sustentar a sua candidatura a governador, ele polarizará com o senador Pedro Taques, porque ambos tem perfil oposto. Se não, estará fora de risco uma polarização entre candidatos, partidos e perfis. Nesse caso, as disputas mais fortes serão para os cargos majoritários de senador. Os deputados federais e estaduais correrão nas canaletas dos candidatos ao Senado.

Por fim, mais alguns nomes ainda merecem registro nas eleições de 2014, dependendo do andamento da conjuntura política: os prefeitos Percival Muniz, de Rondonópolis, Juarez Silva, de Sinop, Otaviano Pivete, de Lucas do Rio Verde, a ex-senadora Serys Slhessarenko e o ex-diretor do DNIT, Antonio Pagot.

Mas não sinais de muitas emoções em 2014.

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso

 

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