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Orgulho de ser mulher e advogada

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Orgulho de ser mulher e advogada
 
Por Aline Luciana da Silva
 
Na data de hoje comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Além de homenagearmos àquelas que amamos, devemos também refletir sobre valores e igualdades entre homens e mulheres. Como advogada, me alegra saber que a cada dia o número de profissionais do gênero feminino vem aumentando em nossa classe, pois dados atuais revelam que, dos mais de 850 mil inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, 51% são de mulheres. Vale lembrar que o ano de 2016 foi escolhido como o Ano da Mulher Advogada.
 
Apesar de tímida, a participação dessas mulheres em cargos de liderança dentro da instituição já se faz notável, especialmente com o auxílio da aprovação pelo Conselho Federal da OAB da cota de 30% para inscrição de mulheres nas chapas das eleições da Ordem, e isso é de extrema importância para o empoderamento feminino perante a sociedade como um todo.
 
Isto porque, no dia a dia, por melhor que seja a sua qualificação, a mulher continua recebendo remuneração inferior a do homem para exercer a mesma função, sem contar ainda que, a mulher tem que argumentar muito mais para que alguma ideia sua seja aceita, por mais que haja plena evidência de suas razões. Convém lembrar que em recente pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 90,7% das mulheres brasileiras empregadas conciliam trabalho profissional com a totalidade dos afazeres domésticos, enquanto que menos da metade dos homens, ou seja, 49,7%, inseridos no mercado de trabalho dedicam tempo a algumas tarefas domésticas.
 
Esses dados apenas confirmam o que nós mulheres já sabemos há muito tempo: apesar da sobrecarga de trabalho advinda da dupla jornada, a nossa versatilidade é incrível e demonstramos com a nossa inteligência e eficiência que somos úteis e necessárias em quaisquer cargos, pois nossa capacidade profissional vai muito além do que nos foi dito desde a infância.
 
Dessa forma, é fundamental o papel da mulher advogada na sociedade contemporânea, principalmente para desmistificar o estereótipo de sexo frágil e enfatizar a luta diária contra o preconceito, a discriminação e a violência da qual somos vítimas constantes. É com orgulho que celebro esta data e parabenizo a todas as colegas advogadas pela condição de mulher e ainda assim escolher essa profissão que nos exige muito comprometimento pessoal e social, agregando o papel de filha, esposa e mãe com o papel de profissional bem-sucedida que batalha por uma sociedade mais justa e igualitária.
 
Aline Luciana da Silva é advogada

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