Em resposta à opinião de Eumar Roberto Novacki mui digno secretário-chefe da Casa Civil em Mato Grosso.
Com razão o nobre colega, Eumar Roberto Novacki mui digno secretário-chefe da Casa Civil em Mato Grosso, ao dizer que nós jovem fomos grandes protagonistas de conquistas importantes na historia do nosso querido Brasil, e que somos a base sólida para um futuro com mudanças e revoluções sociais e ainda que necessário é que essa juventude retome seu papel na sociedade e volte a participar ativamente de movimentos políticos-sociais.
Pois bem. A juventude é o futuro do Brasil e do mundo. Esse jargão, é utilizado em discursos políticos, em trabalhos técnicos e mesmo nas rodas informais de conversas, retrata a pura verdade. É a ousadia, a coragem, a criatividade, a modernidade e o preparo dos nossos jovens, que se valendo das experiências e das descobertas das gerações passadas, constituirão um futuro, esperamos, cada vez melhor.
Porém, a palavra, que a meu ver, é a chave para o sucesso da proatividade juvenil é oportunidade.
Com os meus 17 anos, fui candidato a vereador, em Sinop/MT no ano de 2004, infelizmente não obteve êxito na época. Desta feita, hoje com meus 22 anos concluindo ao final deste ano faculdade de direito, apenas acompanhei nos “bastidores” a política esta última política, ainda que com uma imensa vontade de colocar novamente o meu nome a disposição da sociedade como mais um entre os cento e tantos candidatos.
Ao passo que com o ínicio desta campanha, feliz fique, com o maciço número de candidatos jovem, dos quais cito meus colegas, Edilo Tenório, Cleiton Herculano, Darlan Guimarães, Uigue Begue, André Fiori e outros, ao final dela logo fique triste.
Triste em saber que a sociedade, como nobre secretário-chefe da Casa Civil em Mato Grosso, cobra mais atuação da juventude na política é a mesma sociedade que não dá aos jovem a oportunidade de mudar este Pais, iniciando-se por aqui mesmo, pelo nosso Municípios, empós, o nosso Estado, e assim sucessivamente, bastando apenas, a eles dar um voto de confiança, para mostrar que o jovem saber fazer mudança com responsabilidade, do mesmo modo que lutou arduamente pelo impeachment de Collor e mudou o destino do nosso País.
A palavra, que a meu ver, é a chave para o sucesso da proatividade juvenil é oportunidade. O jovem precisa de oportunidade para que toda a sua potencialidade seja desenvolvida e colocada a serviço de sua vida e de seus semelhantes. É de suma importância a participação dos jovens na vida pública de sua cidade, do seu país. Afinal, como membro de uma sociedade, ele tem responsabilidade sobre os rumos que ela vai tomar. Porém isso não é responsabilidade apenas dos jovens, mas de todos.
Por vezes, pretende-se lançar nos ombros da juventude toda a responsabilidade pela mudança social. E há também uma crença de que, por se tratar de jovem, a ação política que dele vem será sempre boa. Destarte, o jovem não é um sujeito isolado do restante da sociedade. E, de uma forma geral, toda a sociedade tem partilhado certa descrença na ação política. Num contexto histórico em que muitas pessoas estão desanimadas com a política, é evidente que muitos jovens também vão partilhar desse sentimento. No entanto o que é política? Nas últimas pesquisas realizadas com jovens sobre este tema é interessante notar que, ao falar de política, muitos afirmam que não gostam. Mas quando se trata do tema da participação social, a maioria acha que é muito importante. E participar não é um ato político? A palavra política está muito associada ao governo, ao partido…
Se ampliarmos esta noção de política para a idéia de participação pública e coletiva, pode crer que muitos jovens não só gostam de política como têm um forte engajamento, maior inclusive que qualquer outro segmento social.
Por fim, : Enquanto houver seres humanos, sempre haverá história! E com ela, esperanças de que é possível ser diferente… Em alguns contextos históricos é momento de esperar, de semear, de preparar a terra. Em outros, é hora de fazer o pão com o que você colheu! De onde virão os novos e bons políticos? Com certeza não será do marasmo dos descrentes de hoje.
Aqueles que contribuirão para mudar os rumos da história virão da simplicidade do pequeno e paciente trabalho de formação de base. Virão das novas experiências culturais de coletivos juvenis que têm pintado pelas periferias das grandes cidades; virão de jovens que aprenderam que para a utopia ser conquistada lá fora, ela precisa estar primeiro dentro de nós… “Oportunidade para os jovens é a garantia de um mundo melhor”.
Bruno Eduardo Hintz, peemedebista e bacharelando em Direito pela UNIC/Sinop
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