Ao realizar a leitura do título desse artigo, você pensou tratar-se de um assunto chato e sem aplicabilidade. Mas, qual a importância do seu voto? Que poder transformador você possui para as próximas eleições? Seria ético vender o voto e depois aceitar, pacificamente, atitudes ilícitas do seu candidato? Você, que já participou de uma palestra comigo, sabe perfeitamente o quanto busco ser prático em oferecer soluções na busca por resultados. E nesse artigo, não quero ser diferente. Como o índice de indecisos é significativamente alto para todos os cargos a serem ocupados nas próximas eleições, os partidos políticos estarão usando, além do horário eleitoral gratuito em rádio e televisão, muito mais as mídias sociais e o contato pessoal para "fisgar" eleitores, ainda sem definição de votos. Observe, os itens abaixo e perceba, o poder mágico de transformar menos em mais, nas próximas eleições.
Você quer uma reforma ou uma transformação – Em decorrência do comodismo, estabilidade ou insegurança, o desafio de aceitar uma transformação, gera conflitos e uma sensação de desconforto. Quantas pessoas você conhece, que reclamam constantemente da política? Você conhece pessoas que reclamam diariamente que o Governo não faz nada por elas? Mas o que essas pessoas fazem na prática, no momento de votar? Simplesmente reclamam e, não praticam nenhuma transformação. Aceitam pacificamente trocar seus votos, por discursos sem fundamentação. Há políticos que prometem uma reforma, mas não querem assumir o compromisso de realizar uma transformação. Dedicam-se em descrever mais sobre suas biografias, infância, família, militância, mas as propostas para a área de segurança pública, saúde e educação são abandonadas. Uma pessoa, que somente reclama e não coloca em prática uma mudança está contaminado com um vírus, chamado comodismo. Como pessoas livres e de bons costumes, precisamos colocar um ponto final em promessas de reforma. Será preciso contar com sua atitude de exigir com maior veemência uma transformação, para uma política justa e perfeita para toda população.
Você procura um candidato herói ou vilão – Em um filme, novela, seriado ou peça teatral, o vilão leva sempre uma vida tranquila, recebendo praticamente tudo pronto e sempre envolvido em uma atmosfera de comodismo. Com freqüência, utiliza de ironia para se relacionar com as outras pessoas, usando de agressividade e abuso de poder, entretanto, no final, quase todas as armações são descobertas. O herói por outro lado, está sempre estudando, com dignidade, empenho, determinação e somente se torna reconhecido, após muito tempo de trabalho. Um vilão ao contrário de apresentar propostas concretas para a questão ambiental oferece desculpas, dizendo que a destruição do planeta, faz parte do processo de crescimento industrial. Perceba se durante a campanha eleitoral, o candidato demonstra ser um "personagem", com a intenção de mostrar algo a mais na prática, que na realidade está distante da realidade.
No meu livro "Menos pode ser Mais", relato que "a vida apresenta diariamente duas escolhas e, cada pessoa, pode parar nos obstáculos ou, aprender por meio, das próprias superações. Pode acreditar na derrota ou, fortalecer a emoção pela vitória. A quantidade de letras é semelhante para as duas escolhas, da mesma maneira, como para imaginar e para realizar". Neste momento de período eleitoral, perceba sua capacidade de escolha em optar por alguém pertencente ao "time do menos", ou eleger uma pessoa com paixão em servir, que busca ser do guerreiro, competente e vibrante "time do mais". Qual será sua escolha?
Dalmir Sant’Anna – palestrante comportamental, Mestrando em Administração de Empresas, Pós-graduado em Gestão de Pessoas, Bacharel em Comunicação Social e Mágico profissional.