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O nosso interior nos faz prisioneiros

Wilson Carlos Fuáh – especialista em Recursos Humanos e pesquisador das Relações Sociais e Políticas, Graduado em Ciências Econômicas - [email protected]
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Temos duas histórias, a visível e a invisível, uma é interior e outra é exterior.

A nossa história interior é aquela que guardamos a 7 chaves, e que as vezes tentamos fugir das lutas que nos tortura para manter os nossos segredos, e com isso, tornamos prisioneiros de nós mesmo. 

Já, a nossa história exterior está exposta e que às vezes tentamos mudá-la desfazendo ou construindo novos cenários, tocando de mulher, de marido, de trabalho, de casa, mas só isso, não é tudo, pois temos que revolucionar as nossas ações e decidir pela melhor maneira de enfrentar os obstáculos da vida e superar as travas do medo de que nos apresentam diariamente.

A principal decisão para mudar a nossa história exterior, é destravar a nossa história interior, agindo assim, as mudanças até as radicais que tiverem que ocorrer, ocorrerá naturalmente. 

O importante é não achar que a solução é trocar tudo que está dentro e o que está fora será solucionado imediatamente, porque os exércitos que guarda os seus segredos, estão sempre vigilantes, e entravam sua liberdade de ação, porque especializaram no seu campo de enfrentamento, por anos e anos e estão bem estabelecidos lá na sua história interior, e são eles que governam as suas ações, 

É importante saber, que na sua história interior só tem você, já o mundo exterior, nada são familiares aos olhos julgadores, e nesse caso terminará transformando em muito problemas, e até que a sua nova imagem e seu poder de convencimento destrua as desconfianças, esse novo cenário pode levar tempo para ser repassado para a história exterior, porque dia a dia, serão construídas e até que a transformação seja aceita e bem recebida pelos demais.  

Superar as dificuldades de aceitação é como ficar procurando novos caminhos, e esses caminhos que fazem partes da sua história interior, e que fazem parte do que vieram através dos rios ou do caminhar solitários, e pelo contrário, os caminhos da história exterior é algo que você terá que construir todos os dias, e para isso, temos que construir estradas para seguir adiante. As dificuldades exteriores são verdadeiras e mutantes, e cobram resultados a cada amanhecer.

Muitos vivem a marcar passos, ou viver em círculos, e o medo de mudar constitui veneno que podem retardar as suas decisões, mas o importante é não deixar de fazer o planejamento, antes que o cenário possa tornar insuportável. 

Quando sentir que já não pode mais dar murro em ponta de facas, a melhor solução é buscar nossos horizontes, na vida o importante é fazer e trabalhar com tudo que lhe possa deixar feliz, e quando não está feliz com um lugar, com um tipo de serviço, com um objeto ou um relacionamento, o melhor é virar as costas, e ir em busca de novas conquistas e ser feliz em outro lugar, assim as pessoas que ainda te suportam e estão a sua volta, não fiquei machucadas com as suas lamúrias e a tristeza do seu insucesso, e as vezes não é culpa do lugar, ou culpa das pessoas, e pode ser a culpa da sua história interior.   

O importante é libertar de tudo que lhe torne prisioneiro da sua história interior,  levante a cabeça, porque os seus tesouros estão lá no alto dos seus sonhos, acredite que é nas transformação que promovemos os nossos crescimentos e preparamos para atingir as nossas conquistas.  

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