A prefeita Maria Izaura esteve, nessa terça-feira, (27 ) na Câmara de Vereadores, prestando contas de sua administração. Depois de apresentar item por item do que se tem feito, do que se está fazendo e do que se pretende fazer, veio o que ninguém esperava: e veio na base do agora é a minha vez.
Cansada de levar bordoadas de alguns vereadores, principalmente do vereador Doglas Arisi que, no alto de sua prepotência, costuma, a cada sessão daquela Casa de Leis, vomitar todo o seu ódio que não guarda e às vezes traduz em ridículos e maldosos comentários que denigrem não só a administração como a imagem da própria prefeita, Maria Izaura aproveitou para falar algumas verdades em relação ao vereador que apesar de jurar ser do bem (quase um discípulo de Francisco de Assis), tem um telhado de vidro enorme, e eu posso testemunhar isso, por isso deveria ficar no seu canto. Caladinho. Como não ficou, levou.
Costumado a se autodenominar, em seus pronunciamentos, “o paladino da honestidade”, o vereador viu cair a sua máscara: honestidade para o vereador é apenas uma palavra, bastante usada em seus discursos – apenas em seus discursos. E eu que o diga.
Após o chumbo grosso e muito chumbo grosso, porque a prefeita não economizou cartucho, o edil em questão voltou à tribuna e tentou reaver seu brio baseado no fato de o povo o ter colocado quatro vezes na Câmara Municipal. Ledo engano! A cada eleição, os votos de Arisi vêm minguando e, na última, só conseguiu se eleger graças à legenda. Ano passado ele tentou ser deputado, seus ínfimos votos, por eles só, dão conta do quanto o edil está bem cotado.
Arrogante e dado a frases que ele julga provocar efeito, o nobre “representante do povo” argüiu: “Não lhe devo satisfação por fiscalizar ou não, a administração passada!”. Você está certo vereador Doglas Arisi. Você não deve satisfação à prefeita. Você deve satisfação ao povo que o elegeu! Ou talvez não!
Mas como eu ia dizendo, a máscara do vereador caiu. Daqui pra frente tudo o que ele disser será olhado diferente, o que já vinha acontecendo, mas agora muito mais. Tudo o que ele disser será visto com outros olhos. Será visto com olhos de justiça.
Carlos Alberto de Lima é jornalista em Alta Floresta