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Nova gripe, doenças respiratórias e a poeira das ruas de Sinop

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A nova gripe, que ficou erroneamente conhecida como gripe suína, propaga-se em ambientes fechados, por isso alastra-se (alertam os especialistas!) com mais facilidade em clima frio.

Mas é também plausível admitir que, assim como em climas frios, as pessoas que moram em lugares normalmente quentes como o Mato Grosso; fechem portas e janelas de suas casas e ambientes de trabalho nos locais onde há poeira produzida pelo vento ou trânsito nas ruas que não contam com pavimentação asfáltica.

Certamente esses ambientes fechados se constituem em fatores que facilitam a propagação do vírus H1N1. Portanto, nada mais óbvio do que adotarmos uma fácil, eficaz e pouco alarmante medida de prevenção contra a nova gripe, pois de nada adianta os gestores da saúde pública apresentarem os números de casos suspeitos ou confirmados da nova gripe, se medidas preventivas não forem tomadas.

Penso que a aguagem das ruas sem asfalto, inserida em uma política de prevenção integrada, que conste também em “lavar bem as mãos com sabão”, pode contribuir para evitar o aparecimento ou agravamento de outras doenças, bastante comuns nesta época do ano, principalmente patologias no sistema respiratório.

A nova gripe está aí e considero que não é prudente minimizar suas conseqüências, como faz o jornalista Alexandre Garcia no texto “O porco e a política” (no site sonoticias.com.br),  dizendo que o vírus serve para camuflar situações políticas desconfortáveis do presidente do Senado Federal, a velha raposa (ou será gatuno) José Sarney. Infelizmente, Garcia, até velório de pessoa ilustre é usado para tirar o foco de problemas sociais ou pessoais. Mas isso não vem ao mérito quando a questão é preparar a população contra um inimigo invisível, até então desconhecido. 

A ameaça de contaminação do H1N1 é real e exige estratégias de defesa que amenizarão seus estragos. 
Diante disso, deixo um apelo ao poder público para que inicie o mais breve possível a aguagem das ruas empoeiradas. O maquinário adquirido pela prefeitura de Sinop no início da atual gestão e bastante divulgado na mídia será muito mais útil se usado também como arma contra a propagação do vírus H1N1. Claro que esta será apenas uma atitude pontual de saúde pública dentro de um plano de estratégia contra a proliferação da gripe. Plano estratégico que acredito, não exista somente nas cabeças dos gestores de saúde, pois já deve constar em planejamentos e ações. Avante caminhões-tanque!

João Batista Lopes da Silva é professor em Sinop
[email protected]

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