As pessoas são preparadas para serem máquinas de competições sociais, e por isso, são submetidas a estresse intenso, onde o corpo reage, mas a mente retrai. Muitos não estão preparados para receberem apenas os resultados: a perder ou ganhar, sem reflexão, mas aprendendo a competir.
Além das atividades individuais que refletem o que somos, preferimos a nos prender às atividades outras, aparentemente mais acumulativas, dai é que veem a grande massa de profissionais frustrados, desenvolvendo atividades sem prazer, porque a sua missão se encerra em descer exteriormente.
Mas, diante de infinitas opções, as pessoas tendem a desenvolver a ocupação pelo crescimento externo. Hoje somos considerados pelo status social, ou pela acumulação do vil recurso monetário ou pela soma de títulos recebidos na formação da cultura acadêmica.
Em busca de posições e poderes materiais as pessoas seguem de cabeças baixas preocupadas em procurar tesouros enterrados no chão, amam o crescimento individual, mas preocupam pouco com os outros parceiros contemporâneos, por isso, a troca de experiências estão totalmente descartadas, sabem falar muito do mundo externo e menos de si mesmo, a interiorização das emoções descartáveis faz crescer cada vez mais a incidência das doenças mentais, sem fé e indiferente a existência, desencadeia-se a proliferação da enfermidade da tristeza da alma em estado invisível e que em 2019, acostumamos chamar de depressão ou mesmo, de doenças sociais ou profissionais.
Saber reconhecer os seus limites e romper o egoísmo, e desenvolver a capacidade de aceitação da natureza humana, são caminhos que nos possibilitam a alcançar a verdadeira evolução espiritual e que dará grandes possibilidades de vivermos em estado de paz ou pelo menos, desenvolver a contemplação da obra criadora de Deus em forma de reflexão.
Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas em Mato Grosso
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