sexta-feira, 20/setembro/2024
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Mulheres: A força de uma nação

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Mães, profissionais, guerreiras, esposas e acima de tudo mulheres. O Dia Internacional da Mulher marca a força feminina na sociedade e a luta pela igualdade social. É o dia para pensarmos na dupla jornada de trabalho, naquelas que ainda hoje são vítimas de preconceitos e violência doméstica e na igualdade salarial, já que, segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que a defasagem nos salários das mulheres é de 30% a menos do que os homens, independente do nível de instrução.

O dia oito de março foi escolhido para ser referência as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve em 1857, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Mesmo com sobrecarga do horário, recebiam menos de um terço do salário dos homens. Conta a história que elas foram fechadas na fábrica onde ocorreu um incêndio e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.

O Dia Internacional da Mulher é uma homenagem às mulheres socialistas, que morreram na busca de seus ideais. A data foi escolhida em 1910, numa conferência internacional realizada na Dinamarca. De lá para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma em todo o mundo. Nesse dia especial, lembro-me de minha mãe, Lúcia, e da luta para criar os cinco filhos quando se viu sozinha depois da morte de meu pai.

Para aliviar a responsabilidade que pesa nos ombros dessas guerreiras que agora são a maioria das “chefes” de família, temos que bater repetidas vezes na tecla da educação com qualidade, das creches para que elas tenham segurança de deixarem seus filhos, na saúde pública funcionando, na inclusão social e profissional através de cursos de qualificação, das casas populares para que se tenha qualidade de vida.

A violência contra o sexo “frágil” também é algo que ainda aterroriza a sociedade. Famílias inteiras são reféns de situações de agressões físicas e morais contra a companheira e os filhos, como consequência. Somente 2% das vítimas denunciam seus agressores.

De acordo com dados da Secretaria de Orçamento Federal, mais de 30% das mulheres são, hoje, responsáveis por suas famílias; ainda assim ganham, em média, apenas 70% dos salários dos homens. Trabalhadoras negras chegam a receber até metade do salário pago a mulheres brancas. Devemos concentrar nossos esforços no combate a essas injustiças gritantes, com políticas públicas voltadas para a questão da mulher no mercado de trabalho.

Por conta de todos os desmandes contra a força feminina, desejo que a riqueza humana, a fortaleza moral e a comovente bravura das mulheres brasileiras nos inspirem e nos encorajem a todos, na luta que me disponho a empreender, com os companheiros de bancada e com os ilustres colegas de Parlamento, pelo progresso de Mato Grosso e pela grandeza do Brasil! Parabéns mulheres de Mato Grosso e de todo o Brasil por esse grande dia.

Valtenir Pereira é deputado federal por Mato Grosso

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