Não sou apologético ao que se refere a essa corrente desvairada de politicagens, sim, ao imensurável e caótico extremismo político que infesta nosso país, porém, reluto em manter-me no mínimo atualizado sobre as conseqüências dos procedimentos que alguns facínoras, intitulados como políticos, recorrem.
Noto que na maioria das vezes, como cidadãos de bem, somos submetidos a optarmos por escolhas extremamente difíceis, uma delas seria o sacrifício de ouvir, asneiras do tipo, “não existe ninguém nesse país que ….blá…blá e blá”, entretanto, nossos representantes, aqueles que além de esbanjarem muito dinheiro público em festinhas órgicas e outras cafajestices fúteis, insistem em rotularem-se direta ou indiretamente, como cidadãos honestos, pais de família, amigos do povo, superiores, intangíveis e etc.
Observo, que em meio dessa escória, predomina a grande falta de moral, sim, ninguém, tendente a politicagens (sou taxativo nessa afirmação até que me provem ao contrário, com argumentos verídicos e palpáveis),ou quase ninguém, seja capaz de comprovar, (coerentemente e bem elucidado), que não possua “ocasiões de deveras falcatruas”… Entretanto, em suas mentes vazias de bons preceitos, colocam-se a prova diante dos demais, citando-se como exemplo ínfimo das qualidades humanas, da perfeição personificada, qualidades estas, que todos os cidadãos, em suas concepções, desonestos, deveriam alcançar…
Utilizo a abundante expressividade de nossa língua, reformulo o tão palpável título políticos dentro da atual conjuntura, para pseudopolíticos, ou seja, intitularia aqueles que usam e abusam do poder impunemente, fazendo o que bem pretender, (é puro cinismo e insensibilidade ressaltar, mas foi por intermédio de nossos votos, de nossas escolhas, que degustam como a fartar-se num saboroso prato de manjar, as maravilhas de seus cargos), entretanto, essa “nova categoria” seria predominante e infecciosa em alto grau.
Meu Deus, onde iremos parar? Onde é o limite dessa balbúrdia? Cada linha que redijo, aumenta minha inquietação e desconformismo em proporções gigantescas e começo a ponderar, haverá luz no final do túnel? Antes do “The End”, o bem predominará sobre mal? Bem, odeio admitir, mas para vermos um final onde o mocinho vencerá o rufião, dependerá de nós, das nossas escolhas, dos nossos princípios. Para mim chega! Fartei-me dos rumores desconfortantes sobre mensalão, caixa dois, três e quatro, corrupção, falta de ética, compras de votos, quebra de decoro….. Blergh e de um montão de desculpas esfarrapadas… Se minha única arma é o voto, usá-la bem, eu irei, jamais abrirei mão desse direito em troca de favores. E você?
Isaac S. Bertolini é músico Sinop.