quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Je suis Charlie: a humanidade é desumana

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É mesmo de causar estranheza e extrema indignação, perceber ainda no mundo moderno as barbaridades e atitudes do ser humano, contra seus semelhantes ao longo do tempo e atualmente, promovendo discórdias e separações, por condições sociais, econômicas, raciais, ideológicas, religiosas, opções de gêneros definidos pela natureza, e/ou escolhas de vida destituídas de apego à matéria…

Ora, a "única" espécie dotada de inteligência e com condições de armazenar e transmitir conhecimentos e sabedoria de gerações em gerações, promovendo evolução e condições de bom tino, é também capaz de atrocidades e violências contra a sua própria espécie, de forma que parece que se "intitula" juiz sobre os demais… (Para não dizer um deus!) E assim, condenando-os, sem justo juízo até mesmo a fome, isolamento na miséria e atá morte.

A força política, a força bruta e do poder financeiro, e até mesmo religiosa, parece que transforma o ser humano em carrascos de si mesmo… Maltratando e violentando a própria espécie, mutilando seus semelhantes…

Com o ranço ou venenos destilados por muitos mitos e/ou líderes religiosos, entre outros, insanos e tiranos, que ainda buscam nas escrituras sagradas justificativas para seus atos malignos e irracionais e mal-intencionados, interpretando o que jamais fora escrito, permitindo e lançando ainda, milhares à miséria, morte, barbaridades e crueldades.

Assim, já está passado o momento de só se indignar. Basta! Indignar sim. Mas agir também é obrigatório. É hora de todo mundo se unir e se voltar realmente para as causas humanas, afim de dissolver os impérios da maldade. Não se pode mais ver e continuar a permitir passivamente os erros de interpretações e visões destorcidas da realidade, como coisas normais. A dor alheia vai doer em todos um dia, se essa miopia coletiva persistir. Sim, "os justos herdarão a terra", mas não os omissos.

O mundo é complexo, mas é um só planeta. A humanidade é miscigenada e diversa, mas é uma só espécie, e com inúmeras bandeiras e cores. Mas todos tão semelhantes e tão distintos no modo de pensar e agir. Mas também todos semelhantemente dotados de mesmas condições de saber entre o certo e o errado.

Pois bem, não se pode mais ver e fingir que não se trata de nós mesmos. Você ver e nada fazer é  mesmo que ser conivente e permissivo com as perversidades que se cometem debaixo dos olhos tão humanos, tão prevalecidos e omissos.

Ora, isso é só o fim! É só o fim? É aonde chegou a humanidade, tão desumana, "desafetuosa" e desprovida de compaixão com seus irmãos e iguais.

Domingos Sávio Bruno é Engenheiro Florestal em Mato Grosso
[email protected]

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