A leitura é extremamente importante. Em nosso dia a dia, somos convidados a ler de diferentes maneiras (leitura de mundo, de sinais, imagens e outros) desde o momento em que acordamos até a hora de dormir.
Se o mundo nos convida a ler constantemente porque muitos não conseguem fazer essa leitura com prazer? Ás vezes, nem por obrigação ou necessidade conseguimos ler e entender de forma correta um simples enunciado.
O gosto pela leitura pode ser ensinado e estimulado desde cedo, aliás, desde bebês, em ambientes e com personagens variados, seja em casa com os pais, na creche ou escolinha com a professora ou, ainda, ouvindo as historinhas contadas e lidas pela vovó.
A leitura não se descobre só em livros cheios de palavras, mas também em desenhos, formas, imagens e sinais.
Educados desde cedo a não mexer, rasgar, sujar e derrubar o livro acabamos com receio em folhear e descobrir o livro; ensinados a ler sentados na cadeira em silêncio "ler para si" acabamos entediados com a leitura. É dessa forma que, sem querer, podamos nossos futuros leitores e diminuímos oportunidades de semear o prazer pela leitura em nossas crianças.
Crianças gostam de socializar, mexer, tocar, "ver com as mãos" e até mesmo morder o livro.
O professor tem um papel importante nessa descoberta, deve agir como um mediador, ensinar a folhear os livros, entender os símbolos e imagens, deixar os livros ao alcance das crianças, começar com livros de tecidos, plástico, com temas infantis, temas próximos à realidade das crianças, coloridos, atrativos e cuidar para não subestimar a capacidade das crianças, lembrando que elas aprendem a ler de várias maneiras, antes mesmo de serem alfabetizadas.
Despertar o prazer da leitura na criança contribui significativamente na vida escolar, profissional e no seu dia a dia, facilitando interpretações e sendo crítico.
Franciele Zuleide Land é acadêmica 5º semestre de Pedagogia. Este texto foi produzido para a disciplina Língua Portuguesa para o Início da Escolarização, do Curso de Pedagogia (UNEMAT/Sinop), sob orientação da profa. Dra. Leandra Ines Seganfredo Santos.