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Fim de mais um ciclo

Wilson Carlos Fuáh
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Com a aproximação do final do ano, as pessoas ficam a examinar o que foi feito dos 365 dias que passaram, e começam a programar-se para o ano que se aproxima. 
 É o momento da faxina espiritual, é à hora de entender que a passagem por esta vida é muito rápida, mas a suficiente longa para assumirmos os erros irreparáveis e adotando decisões de arrependimento em forma de perdão, pois ao contrário, as mágoas permanecerão, e porque não repensar aquela falta de tolerância com as pessoas que vivem próximas de nós, não há nada que não possa ser resolvido com um abraço ou um pedido de desculpa.

Momento ideal para repensar o que fizemos, é agora:
– será que não é o momento ideal para deixarmos de ser muito individualista?
– ou deixar de simular atitudes falsas ou agressivas só para levar vantagem sobre as pessoas humildes?
– será que é possível deixarmos de ser escravo da tentativa de querer ser o melhor e ficar o tempo todo buscando a perfeição?

O Importante é saber bem administrar as nossas ações e emoções, para não deixarmos escapar a felicidade momentânea por uma ajuda a alguém e depois receber um “muito obrigado”. 
 Na verdade as pessoas estão deixando de lado a relação fraternal de amor ao próximo, e por isso estão usando todo tipo de discriminação nas relações sociais. Infelizmente a todo minuto somos classificados, seja pela condição financeira; intelectual; estética; pela fama ou qualquer outro tipo de parâmetro social.

O julgamento pela aparência engessa a inteligência e gera toda sorte de discriminação, e desse estado de separação e escolha de pessoas, podemos estar infelicitando pessoas e às vezes arrancando até lágrimas. Sabe que às vezes podemos estar cultuando injustiça, ou até distorcendo direito, tudo isso é que fomenta a violação dos direitos humanos, e este momento de encerramento de ciclo, seria o ideal para crescermos como ser humano.
 A temporalidade da vida é muito curta para aqueles que sabem utilizar cada minutinho da sua vida e muito longa para aqueles que perderam o prazer de conquista, pois a brevidade da vida deveria nos fazer buscar mais a sabedoria e dar um sentido mais rico à existência. 
 E quando vivemos só pensando apenas na vaidade de ser o primeiro; ou ser o melhor; ou o mais importante, e com certeza podemos estar seguindo pelos caminhos da insignificância e classificando as pessoas sob a ótica dos interesses, agindo assim, com certeza você estará dormindo com o tédio e a angustia será sua parceira íntima na trajetória da vida. 
 Pense nisso.
 Desejo que você tenha um feliz ano novo.

 

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