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Fim à Indústria do não pode

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O Brasil todo se mobilizou dentro de um período onde a realidade exigiu de uma forma até brutal, uma maior manifestação popular. O povo demonstrou estar bastante insatisfeito com a fora que o país vem sendo conduzido e da forma que as políticas adotadas influenciam de maneira até desumanas nas vidas das pessoas em suas cidades e mesmo nas vidas das pessoas no seu estado. Excessos de burocracia tornam inviáveis muitos empreendimentos e desestimula investimentos em diversos setores.

É certo que se tem que mudar mesmo o foco das atividades primárias para as secundárias, mas enquanto os governantes não se livrarem dessa carga exagerada de burocracia, tudo ficará emperrado, e prejudicará sempre os administradores públicos, como também empreendedores, tantos os grandes, como pequenos e iniciantes. O fato é que a burocracia dos órgãos públicos atrapalha por tabela, a vida do cidadão. Como? Ora, dificulta a construções de mais escolas e hospitais públicos, dificulta administração pública a investir em projetos de imediato, daí quem é que sofre com isso? O povo. E quem se aproveita das dificuldades? É uma coisa a se pensar e buscar sanear essas atrapalhações.

Os excessos burocráticos atrapalham a instalação e funcionamento de indústrias, habitações, etc. E como consequência, menos empreendimentos são lançados e muito menos empregos são gerados e os benefícios das atividades impedidas por normas até certo ponto burras. Normas ou leis, formadas por cabeças da indústria do não. Elaboradas por servidores e políticos retrógrados e sem muita visão do porvir, que obriga a muitos a um sofrimento um tanto desnecessário do ponto de vista da lógica.

O Município de Várzea Grande/MT é um bom exemplo de burocracia impeditiva da dinâmica salutar do desenvolvimento… Ora, pois apresenta uma legislação de zoneamento que lança limitantes semelhantes de áreas de proteção ambiental, sobre bairros e áreas antropizadas e já formados de outrora no início da constituição da cidade. O que é isso, senão uma lei burra? E isto é só um exemplo de incoerência, que impede o município de deslanchar. Mas é uma lei! Há que ser cumprida!

E quanto a normas emaranhadas do estado? Pode-se notar a inviabilização da SEMA estadual. Muitas reclamações podem ser observadas, é só dar uma olhada com olhos de quem deseja progredir, que notará facilmente nas páginas da mídia em geral, marcas da burocracia estampadas.

Ora, após a transição em 2005, de FEMA/MT para a atual SEMA/MT, só se viu declinar sua eficiência. Antes, enquanto Fundação, ela a FEMA, tinha vida própria, fiscalizava e atuava com mais eficácia no licenciamento. LICENCIAVA COM MAIS EFICIÊNCIA. Hoje, é o que é! A SEMA/MT através de seus representantes tem buscado soluções, mas o emaranhado burocrático continua na retaguarda a insistir no status quo da lentidão.

Que o governante em nível de governo federal e estadual e, até o municipal, pensem e invistam futuramente nos servidores de carreira, principalmente para o desenvolvimento de uma consciência de que o tempo do construir e do fazer é agora, mas que se deve também ter como preocupação FIXA, a conservação do ambiente saudável, para que futuramente todos possam ter seus direitos à vida, garantidos também. Que se ponha fim à indústria do não pode. E que se preguem o como fazer mais rápido.

Domingos Sávio Bruno é Engenheiro Florestal em Mato Grosso
[email protected]

 

 

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