Na sessão desta segunda-feira, 24 de novembro, teve início o surgimento dos primeiros sinais de discórdia entre nomes ligados ao PMDB. Valdemar Junior proibido de exercer sua função de legislador pela Lei de Fidelidade Partidária recentemente, teria supostamente insinuado que foi abandonado por não fazer parte de um jogo articulado as vésperas das eleições deste ano pelos principais lideres de seus partidos.
Arrebatadora atitude foi tomada por Zuleica Mendes, também do PMDB, que a exemplo de Valdemar Junior foi derrotada nas urnas no último dia 5 de outubro deste ano. Fontes comentaram que Zuleica tratou logo de se defender, e que, não teria nada a ver com as colocações de Valdemar durante sessão ordinária. Embora essa discórdia fosse óbvio, Valdemar Junior sempre pregou a honestidade durante seu mandado e deixou uma boa impressão daquilo que propôs durante seus quatro anos como vereador.
Muitos acreditam que o legislador deixou se levar pelos caprichos de líderes do partido – (PMDB), e, quem sabe, por isso não conseguiu se reeleger durante as últimas eleições. Talvez seja “excesso de confiança”, uma vez que na Política esse termo confiança não tenha nenhum sentido positivo, e sim, negativo.
Valdemar voltou a declarar que, “não tem rabo preso”. Está declaração pode mexer com os ânimos de muita gente no legislativo ainda neste fim de ano, pois, é o que muitos já acreditavam estar por vir, após o dia 5 de outubro posição chamada de efeito pós-eleições.
Poderíamos então, questionar se algo está ou não errado mediante o que houve nos bastidores da câmara de Sinop? A verdade é que os peemedebistas jogaram com unhas e dentes sempre com o propósito de ganhar a prefeitura de Sinop, e conseguiram, para sorte de muitos e asar de alguns, sabedores que usaram todo o tipo de argumento para idealizarem “essa vitória”. Se forem ou não honestos no que dizem, é papel da sociedade investigar e cobrar, pois ninguém pode fazer tanto em apenas quatro anos.
Agora, é normal ouvirmos tantas promessas em época de eleições, se não fosse assim, acredito que a realidade seria outra e eleição seria o que acreditavam ser, um ato importante e democrático!
José Carlos Nery de Araújo é jornalista e apresentador de tv em Sinop