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Ciclovias salvam vidas

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Seja em grupo ou individualmente, cada vez é mais comum ver ciclistas circulando pelas ruas de Cuiabá e Várzea Grande. Além das pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte, muitos a utilizam como forma de lazer e prática de um esporte saudável e de baixo impacto. Pedalar é um hábito saudável e tão prazeroso que nem o calor de nossa capital espanta os ciclistas. Mas a vida de quem opta pela bicicleta não é nada fácil. Os ciclistas sofrem com a falta de espaço e o desrespeito dos motoristas. Cuiabá é uma das capitais mais carentes em ciclovias e infraestrutura para os ciclistas. Os poucos quilômetros de ciclofaixa e ciclovia que temos estão abandonados, sujos, esburacados ou são utilizadas como estacionamento de veículos automotores.

Com as obras para a Copa do Mundo de 2014, Cuiabá e Várzea Grande terão alguns quilômetros a mais de ciclovias. Mas está longe de ser a solução. São poucos quilômetros, em pontos isolados e não se integram. As ciclovias do Porto e do Parque do Barbado serão curtas e apenas para lazer. A ciclovia do Moinho só será útil se for revitalizado o trecho antigo. A ciclovia da Emanoel Pinheiro e a ciclofaixa da Estrada da Guarita serão úteis para os moradores dos bairros e comunidades próximas, porém, como as demais, carecem de continuidade.

Perdemos a oportunidade de estruturar Cuiabá com boas vias para os ciclistas. Avenidas como a Miguel Sutil, Beira Rio, Fernando Correa e Rubens de Mendonça, deveriam ser contempladas. Nestas avenidas o fluxo de veículos é intenso e pedalar é muito perigoso.

As ciclovias criam espaços seguros, mantêm os veículos automotores longe das bicicletas e sensibilizam todos os condutores para que eles compartilhem o espaço com outros componentes o trânsito, em especial as bicicletas. É nas ciclovias que os ciclistas devem transitar e não dividindo espaço com carros, caminhões e ônibus. Ciclovias salvam vidas!

Estamos na Semana Nacional do Trânsito e as cidades promovem nestes dias ações de conscientização sobre um trânsito seguro para todos. Experimente pedalar – uma forma alternativa de mobilidade – e descubra que é possível se locomover sem o automóvel. Mostre para você mesmo que um outro trânsito é possível.

Sílvio Furtado de Mendonça Filho – bacharel em Ciências Econômicas e pós-graduado em Gestão Pública

 

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