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Candidaturas

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Na semana que passou foi o início das convenções partidárias para a escolha dos candidatos a prefeitos e a vereadores, nas eleições de outubro. As definições ficaram pra última hora, porque o "mar não ta pra peixe". Em Cuiabá, onde reside o maior eleitorado do estado e sedia a capital política, temos as candidaturas de Mauro Mendes à reeleição, do deputado Emanuel Pinheiro, da ex-senadora Serys Slhessarenko, do procurador Mauro e do ex-juiz Julier Sebastião.

Em princípio não se pode descartar nenhuma delas como inviável. Todas tem possibilidades, ainda que o atual prefeito Mauro Mendes lidere a corrida. O PMDB vem com uma grande força de pressão empurrando o deputado Emanuel Pinheiro, político experiente e de tradição. A ex-senadora Serys, do PRB, sempre teve forte votação em Cuiabá, onde se elegeu deputado estadual em dois mandatos e como senadora um, além de já ter sido candidato a governador pelo PT ao qual foi filiada. Aguerrida, é uma força a se dimensionar. O procurador Mauro é filiado ao PSol e sempre foi bom de votos. Na última eleição alcançou mais de 78 mil votos para deputado federal mas faltou-lhe legenda. Não se sabe se o prestígio para o parlamento se repetirá para o executivo. A se julgar com menos força política e nenhuma experiência anterior o juiz Julier Sebastião é o que enfrentará maiores dificuldades.

O atual prefeito, Mauro Mendes, finaliza um primeiro mandato com muito boa aprovação e cotado em primeiro lugar nas pesquisas. Em qualquer cenário é o líder na eleição. Talvez por isso mesmo seja o mais visado para as críticas. Além do fato de quem está no poder tem a tendência de apanhar mais. Mas sua gestão não registrou escândalos e nem crises. Termina com muito bom parque de obras concluídas e em andamento. Na medida em que as obras realizadas venham a ser um elemento de peso na cabeça do eleitor nessas eleições, ele estará bem. Mesmo assim, a questão do que dizer aos eleitores depois do naufrágio da política no Brasil, tem que ser levado em conta. Não foram feitas pesquisas qualitativas que indiquem o que pensa a cabeça do eleitor de 2016. Ele quer ouvir críticas, promessas, certezas ou relatório de obras? Ninguém sabe.

Isso terá que ser dito e decidido em 45 dias da campanha. Problemas demais, tempo de menos

Onofre Ribeiro é jornalista em Cuiabá

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