Cuidado institucional é um dever. Com as palavras e termos empregados também. Esse respeito deve ser próprio do ser humano para com o outro. Deixemos as pequenezas de lado. Não combata o homem. Dispute no campo das ideias. Disponham dos ódios, raivas, rancores e remorsos. Baixem as armas e armem o diálogo. Chegou a hora de deixar animalescos instintos de lado e ouvirmos o “Homo sapiens” dentro em nós, em cada um de nós. Falo isso pois vejo muito ódio nas mídias sociais, que anuviam a visão e deixam passar questões importantes para a construção da identidade de uma nação, como a nossa.
Existe algo maior sendo tramado. Meticulosamente orquestrado na ordem mundial. Nos países desorganizados política e financeiramente, como o nosso Brasil bambino, onde essa ordem mundial até saliva pelo controle institucional – custe o que custar; doa em quem doer; e que doa primeiro e SEMPRE nos menores, nos sem voz, nos que têm poucos votos, nos trabalhadores devotados, aos seus algozes liberais banqueiros transnacionais. Esses e outros gigantes invisíveis iguais.
Compram nossa soberania (PL 4952/2012-terras irrestritas a estrangeiros). COMPRAM nossa moeda (MP 745/2016//Lei 13.416/2017, autorizou o BC a comprar sem licitação papel moeda e moeda metálica fabricados fora do país). Compram nossa riqueza e expansão (pec 241-EC 91-limita gastos primários e libera gastos financeiros). COMPRAM nossa aposentadoria (pec 287-vende direitos a fundos privados de previdência) e definam nossa mão de obra (PL 6787/2016 e PL 6442/2016-lei do campo escravocrata).
TUDO através do arremate de nossas instituições, da ruptura constitucional, do arremate como num leilão , dos nossos venais deputados e senadores desse mundo da federal. TUDO ao jeito e gosto do patrão internacional, mediado por grandes capatazes, mega empresários e togas nacionais.
Enquanto os trabalhadores brigam, debatem entre si quem odeia mais a quem, quem é direita, esquerda, centro ou sequer sabe que É, o que é SER, lado algum. Quem tem mais ou menos migalhas de reais, quem é mais rico, quem é mais pobre culturalmente. Enquanto isso…
Eles nos devoram os DIREITOS e as chances de reação no presente, e o que é pior, levam a pó futuras resistências contra, ataques outros e, piores ainda, que certamente virão!.(PL 6787/2016-negociado “por sobre a lei”).
Menos ódio entre os trabalhador@s e seus iguais e, mais união para que essa luta , não seja de uns poucos mas, seja de uma multidão , de mãos dadas, milhares, um milhão . Avante trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Lutemos por nossos direitos e, pelo menos por hora, desarmem-se de seus ódios e rancores, deixemos de lado as diferenças ideológicas, e vamos lutar lado a lado pela manutenção de direitos conquistados outrora à custa de sangue, suor e lágrimas. Não sejamos marcados como a geração que perderá todos os direitos!
Antônio Wagner Oliveira é Analista Jurídico da Área Meio do Governo e está como Coordenador da CSB/MT, Diretor Nacional da CSB, e Dir. Jurídico do SINPAIG/MT.