Depois das eleições os ditos “cientistas políticos”, ficam a opinar sobre o “porque” de tanto votos nulos e o desinteresse do povo pelas eleições. E, entre as análises está a confusão que as pessoas fazem entre ser omisso ou conivente, ou como ser intolerante de forma preconceituosa sobre a maioria dos candidatos, mas a realidade é que a maioria da população está apenas em busca dos anseios pela justiça social, principalmente na educação; saúde; segurança e transporte público, e esperam apenas que o estado seja competente para arrecadar, mas também, seja muito competente para oferecer serviços públicos de qualidade.
No meio político reina a falta de educação e cultura, (basta ouvir os que eles falam), porque se assim não fosse, por si só, todo o comportamento não civilizado seria digno de reprovação, e depois de exalar os impropérios, vejam que os dois lados exigem respeito.
Propagam sabedoria, mas nos confrontos distribuem ignorância de lado opostos e conflitantes, e cabendo ao povo involuntariamente, ficar a ouvir a falta de uma polida educação dos candidatos, e sem entender o sistema politico, os eleitores ficam reféns dos atos de egoísmo dos candidatos, que ao promover brigas pelas vagas antes mesmo das convenções, no sentido de querer agasalhar-se em qualquer partido, esses imprudentes atos, e mesmo antes das eleições, já provocam repugnância em muitos eleitores.
E assim, quando outubro chegar o povo seguirá de cabeça baixa, pisando nos “santinhos poluidores”, espalhados criminosamente e estrategicamente nas portas das Zonas Eleitorais, só lhe resta ao eleitor protestar no silêncio ensurdecedor das cabines e no sigilo do seu ato individualizado de votar, demonstrará as sua indignação contra a obrigatoriedade de ter que escolher pelo menos um candidato que se enquadre no seu Checklist de honestidade e de incorruptível, decisão será quase impossível, pois as opções são quase inexistentes.
Wilson Carlos Fuáh – Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
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