No dia 02 de março de 2020, com a efetivação da renúncia da Prof. Myrian Serra, a crise instalada na UFMT desde os primeiros meses da atual gestão atingiu o seu ponto mais perigoso e grave, colocando a nossa instituição numa encruzilhada histórica. A posse do vice-reitor, Prof. Evandro Aparecido da Silva, embora legítima, não ameniza o quadro caótico da administração superior instalado na Universidade Federal de Mato Grosso. É importante lembrar: o “novo reitor” esteve presente em todos os momentos de instabilidade institucional vividos pela nossa Universidade, e não conseguiu apontar caminhos viáveis para reverter os diversos problemas acumulados pela má gestão da qual faz parte.
Como a UFMT vai vencer a crise?
Nossa única saída é recorrer àquilo que a UFMT tem de melhor, ou seja, a sua comunidade: discentes, técnicos, docentes. Precisamos fortalecer as nossas tradições e práticas democráticas e de interlocução, consolidar os espaços institucionais de debate e de atuação que são os Conselhos Superiores. Nesse sentido, precisamos convocar a comunidade acadêmica da UFMT para a discussão e a reflexão dos desafios que estão postos. Precisamos ouvir todos os membros de nosso corpo universitário sobre a escolha de uma nova gestão, de uma nova reitoria.
O momento é crítico e dramático, mas a UFMT é maior do que essa crise.
A UFMT vai vencer a crise com a comunidade acadêmica unida e participando ativamente na sua defesa. Com as instâncias institucionais fortalecidas e promovendo o debate democrático, honesto e franco das questões universitárias. Com uma reitoria legitimamente escolhida por sua comunidade.
A UFMT vai vencer a crise com uma reitoria compromissada com a excelência, com a pluralidade, com a transparência, com a solidariedade, com a sustentabilidade, com a ética.
Vamos voltar a fazer da Universidade Federal de Mato Grosso uma Universidade de todos.
Esse é o meu compromisso!