Pouco conhecemos das pessoas só pelo convívio, na ânsia em ajudá-las, retiramos delas a melhor expectativa que existe no crescimento pessoal, que é vencer pelos próprios esforços, entretanto, há a consciência de que muitos não irão mudar sua maneira de viver pela simples ajuda recebida, pois a vida para essas pessoas se resume em momentos, mais não devemos julgá-las pela situação momentânea.
As pessoas necessitam de aproximações e ao abrir as portas da expectativa de relacionamento, nem todos estão preparados para entender que é muito fácil conviver com pessoas fortificadas e independentes, e que são senhores dos seus próprios atos e que não precisam de bengalas sociais.
Vejam com é muito fácil presentear quem não precisa de amparo material, e como simples doar a quem nunca lhe pediu nada, mas por outro lado, é muito difícil estar ao lado daqueles estão situadas abaixo da linha da prosperidade e carente de tudo.
Mas é importante saber que fazer o bem só no causa o bem, mesmo que ao fim das contas, possamos receber a traição do não reconhecimento e da ingratidão, pois ao participar da vida como anjo as nossas ações que dispõe sempre a ajudar, e por isso, não tem fim a felicidade de recuperar aqueles que não tem com quem contar.
Não espere recompensas ao praticar a caridade, pois tudo que fazemos aqui já está pago com o nosso crescimento espiritual, e só chegamos a esse estágio quando estamos dispostos a aceitar e entender a todas os estigmas sociais, e por isso, devemos estar preparados para ao fim de cada relacionamento, saber aceitar algumas decepções e talvez receber pequenos reconhecimentos, ou seja, a gratidão e a consideração verdadeira estará a nos esperar depois do último suspiro.
Mas, o retorno da ajuda, deixa de fazer parte da ação benéfica conquistada, pois existem pessoas necessitadas de ajuda permanente e não fixa nas suas próprias lembranças a grandeza de receber, e o ato emocional não se restringe e se acaba ao dizer mecanicamente “Deus lhe Pague”, a ajuda não é evolutiva para aqueles se sentem carente de tudo, pois em suas cabeças imperam o ato de pedir, fazendo com que sua emoção de gratidão, seja jogada na lata de lixo da sociedade, mas mesmo assim, temos que desenvolver o sentimento e perdoa-las, porque ao que conta nas nossas ações é que a nossa ajuda possa um dia recuperar aqueles que não têm a esperança de reconstruir as suas próprias vidas.
Devemos ter a consciência de que ao fazer o bem aos outros, estamos fazendo para nós mesmos, pois estamos exercitando o amor ao próximo. Os riscos dos nossos atos são de nossa exclusividade e não devemos culpar aos outros se alguma coisa em forma de gratidão der errado.
Na luta entre o coração e razão, muitos optam por retardar as decisões a procura de justificativas inúteis. Somam-se os porquês, e os desperdícios das possibilidades são de exclusividade pessoal, a maioria das pessoas podem estar dosando demais os seus desafios, e ao fazer isso, limitam as suas próprias capacidade de assumir a maior força que a vida nos dá, que é o poder da superação individual e por isso, não sabem como reconstruir as suas próprias vidas.