Agora sim, José Roberto Arruda – governador de Brasília, o homem do dinheiro na meia despencou de vez. Preso desde o dia 11 de fevereiro deste ano deve esquentar uma nova cela da Superintendência da Polícia Federal até o fim de março. Os noticiários assim que foram informados da decisão da Justiça de manter preso o corrupto José Roberto Arruda – encheram o brasileiro de esperança nessa sexta-feira (19). E mais, Arruda deixou a antiga cela de 40 metros quadrados por um aposento bem menor e como apenas um banheiro pequeno e um beliche – (16 metros quadrados).
Atualmente sem partido e sem suas acomodações como ar condicionado (que milhões de brasileiros não tem condições de comprar), sem o conforto da sua cama, TV a cabo, uma boa alimentação e muita segurança ele apenas lê para passar o tempo. E, olha que ironia, sabe aquela velha tradição de entrar numa cela e de repente se transformar, pois é Arruda agora lê livros evangélicos e de auto-ajuda.
Tenho a leve impressão que o governador vai precisar de todo o tipo de ajuda devido ao tsunami que o atormenta, problema criado por ele mesmo e que agora esta difícil. Lembra-me até um dos maiores pensadores da história da humanidade – Sócrates ( 470 a.c ) quando em sua mais célebre frase disse: “Só sei que nada sei!”. É simples, a conclusão é que a sabedoria ultrapassa nossos limites, e não podemos perceber a sua totalidade governador.
Outra coisa adoraria dizer ao governador pessoalmente o quanto nós eleitores sentimos essa decisão “injusta” da Justiça do Distrito Federal, e quanto estamos aqui de fora com uma verdadeira corrente de oração a fim de que tudo isso possa se prolongar. Lembre-se de Galileu Galileu (século XVI) ao expressar um deus maiores pensamento sobre o homem: “Não se pode ensinar nada a um homem, mas sim ajudá-lo a encontrar a resposta em si mesmo”. O pior de tudo é que o dinheiro da meia de Arruda sumiu, simplesmente desapareceu!
José Carlos Nery de Araújo é jornalista em Sinop