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A pior pandemia é a politica, a econômica, ou a social ?

Gilson Nunes é jornalista em Mato Grosso – [email protected]
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O quadro da pandemia parece estar findando, pois tudo está voltando ao normal: lojas, shoppings, mercados, barzinhos, etc, ect, ect… Ao mesmo tempo em que essa abertura é liberada, a súplica pelo isolamento continua. Como? Entre um caso e outro está o interesse da economia, que é o responsável pelo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), a garantia da empregabilidade, e mais isso, e mais aquilo e… por aí vai. O fato é que o ninho de cobra está sem inicio, meio, e muito menos, fim.

Intrigas obscuras e conflitos tiram proveitos fabulosos vão continuar a alimentar a Pandemia. E a sociedade, como ela está nesse fogo cruzado de intrigas, aflições, aumento assustador da depressão – essa doença, diga-se de passagem, vem sendo a pior de todas as doenças da sociedade, muito pior e maior que o Covid-19. Todavia, se a mídia começar a divulgar as razões da depressão, a tendência é colocar o sistema de saúde como mais um caos social, para desespero geral. O assunto ou, os assuntos, todos dentro do mesmo prisma de loucuras pandêmicas, são eloquentes e consequentes para um resumo de informações que, embora inconvenientes, não deixam de ser complexas do ponto de vista social. Tudo o que se tem retratado no campo da saúde, não só no Brasil, é a total falta de infraestrutura do setor. Mas, as interpretações, análises e observações são e devem ser divulgadas, mesmo que com certo zelo, para que a realidade possa ser mais uma aliada como referencia da conscientização do problema.

O ano de 2020 está caminhando, mesmo que a passos muito curtos, sem força e sem motivação, sem a esperança de um amanhã nascer convincente, diferente. Todavia, o fato é que ele não vai recuperar as perdas provocadas na economia até o fim do ano. Mas afinal, o que é mais importante: a economia ou a saúde da sociedade? Onde está o ponto de equilíbrio? Por que é que grande parte das instituições constituídas não está levando o caso à sério e, pelo contrário, está se beneficiando do conflito? Diante dessas indagações, fica a pergunta principal? Qual das questões é a pior Pandemia? Cabe ressaltar que, economia se recupera com um, dois ou três anos, mas uma vida, não mais.

A meu ver o Brasil está dando uma aula de incompetência, de falta de equilíbrio, de falta de liderança, e de tantas outras posturas que a irresponsabilidade abraça. Uma coisa é certa: que estão dando um tiro na própria cabeça, isso está. Tanto é, que é, que as autoridades não se entendem. Ou seja, cada um se posiciona mais arrogante que o outro, fazendo de seu status o prato de seus privilégios constitucionais. Enquanto isso, misericórdia é a suplica dos indefesos, dos necessitados e, porque não dizer, revoltosos por falta de outro sentimento que possa distrair sua atenção.

Resta-nos saber qual é o mundo que está tentando estabelecer. O que vai mudar na cabeça dos membros que dominaram os poderes, quais sua intenções, já que a crise está sendo um benefício maravilhoso para uns, enquanto que, para outros, lágrimas, tédio, miséria, aflição e desesperança vem se fortalecendo dentro da sociedade, que se vê, a cada dia, mias impotente, pois a palavra “supremo”, deixou de ser apenas jurídica. A palavra Covid-19 não está sendo um mau para todos.

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