A democracia é o melhor sistema de escolha de dirigentes, onde prevalece a vontade da maioria.
Mas, para se chegar ao seu aperfeiçoamento a cada eleição, há necessidade de pequenas reformas buscando sempre a exclusão de atos criminosos que estão implícitos nas ações das pessoas e não nos partidos políticos ou entidades, já que são os filiados que cometem todo tipo de ilegalidades, e quando são eleitos os políticos recebem o poder para realizar projetos para o povo, mas ao contrário, estes se transformam em bandidos ao praticarem atos indignos e repugnantes, fazendo com que a cada eleição seja aumentado a legião de eleitores frustrados e a esperança do povo é jogada no lixo da história.
Esses senhores ex-políticos e hoje políticos presos, não respeitaram as suas próprias biografias, pois de nada adiantou lutarem anos pela conquista do poder, pregando um país diferente, mas ao assumir o poder esquecer-se tudo e pratica atos por eles sempre criticados, por causa das práticas não republicanas foram julgados e condenados, tendo hoje sido inscrito em suas fichas, a prática de crimes por corrupção, peculato, formação de quadrilha, o que não os difere de todos aos criminosos que estão cumprindo pena nos presídios pelo Brasil a fora.
A cadeia não é lugar para ninguém ficar e também não é lugar para recuperar pessoas sem limites, mas é um lugar excelente para reflexão pelos atos inconsequentes. Depois que a grade é fechada, produzindo um pequeno barulho do chaveamento, começa o momento de desespero pelo fim da liberdade, mesmo que seja provisória. Não adiantam gestos ou palavras de ordem, não adiantam punhos serrados ou “beicinho” tremendo. A cadeia é um lugar onde as lagrimas podem até lavar o rosto, mas a condenação popular é pior, pois nela não tem grades, mas essa imagem ficará para sempre na memória do povo em forma de condenação moral.
O povo brasileiro é formado por pessoas honradas, trabalhadores que buscam em suas atividades o seu sustento, e que apenas desejam justiça social, que a administração pública já retornar em forma de serviços de excelências, pela grande carga de impostos que se paga neste país, mas o que se vê, são milhões reais sendo jogados no ralo do desperdício, que através da má gestão pública, esses recursos saem dos cofres públicos direto para os bolsos dos corruptos.
“Quer conhecer um homem, dê-lhe o poder”.
Wilson Carlos Fuáh – economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais Políticas. [email protected]