A possibilidade da perfeição leva as pessoas a quebrar o estado de encanto. Porque não levam a vida na medida das possibilidades, desenvolvendo pouca exigência de si mesma e das outras.
As pessoas são consideradas maduras quando passam a agir com mais tolerância consigo mesma e menos rígida nos seus julgamentos com os outros, quando se preocupa com o excesso de vaidade, as coisas simples perdem o encanto. O encanto pelas pessoas é que nos prende ou nos afasta do prazer de estar reunidos pela satisfação de estar por estar.
Podemos ser o senhor do mundo em que vivemos, mas não senhores do mundo que somos sem adotarmos três fatores necessários para que a vida tenha outro significado: exercendo o poder da tolerância, buscando a ajuda mútua e aprendendo a se doar.
Essas emoções estão esquecidas dentro de nós mesmos e ao encontrá-la ficamos a sorrir dos atos passados e por um momento ficamos sem quer mais nada, ficamos a imaginar como seria possível eternizar essa satisfação emocional, mas é nesse estágio encontrado por algumas pessoas que a distingue das que ainda não encontrou a fórmula mágica do encanto da alma.
A passagem por esta vida é muito rápida, mas o suficiente longo para cometer erros irreparáveis, julgando sem tolerância às pessoas que fazem parte do nosso meio e rejeitado as ações compartilhadas e tocar das atitudes individualista, simulada e agressiva com aquelas que nos contrariam.
Querer ser e exigir a perfeição das pessoas quebra todo o encanto de vida, por isso que nas reuniões sociais convivemos com pessoas que estão escravizadas por querer resumir a sua vida em atos perfeitos, e ainda não entenderam que somos escravos das nossas atitudes e quando elas não são bem administradas, ficam cegas por não saber olhar ao alto e a profundeza da nossa própria história de vida.