Não é de hoje que os dirigentes do alto comando do SINTEP, da capital do estado, arrola os SINTEPs municipais, para promoverem greves dos professores, sempre no início ou durante o ano letivo. Sempre achamos que os professores tanto municipais, quanto estaduais, recebem um salário aquém do que na realidade merecem. O que ocorre na realidade é que as verbas destinadas por lei para a educação, são gastas muitas vezes desnecessariamente, com certas pessoas do âmbito educacional, que se prevalecem com licenças médicas, muitas vezes desnecessárias, onde culpa-se aqui, certos médicos que abusam de seu poder, cedendo tais licenças.
Consequentemente o governo se queixa como de fato é, que paga um grande contingente de pessoas que ficam fora das salas de aula. Em virtude disso, deixa-se de fazer um rateio mais justo do dinheiro público, diminuindo assim o ganho dos sérios e honestos profissionais da educação.
Todos nós sabemos que tanto pais quanto alunos e até boa parte dos professores, abominam essas greves, que acaba diminuindo em muito a qualidade do ensino. Somando-se a desprogramação das férias e negócios, tanto dos pais e alunos, como dos próprios professores. Estes sabem que na maioria das vezes, tal greve só traz prejuízos, com pouco ou quase nenhum resultado.
É preciso tanto os dirigentes dos INTERPAs municipais, como os demais professores, reverem a fundo, se tal greve não parte de cunho político. Isto é muito comum quando dirigentes (da alta esfera), mal intencionados, tentam desestabilizar os governos, para que seu partido político chegue ao poder.
Sabemos que na maioria das greves, como também a maioria dos professores não apóiam, porém para não se exporem com colegas ou por simples comodismo, ficam em casa, deixando por assim dizer, meia dúzia de professores, decidirem o destino de milhares de pais e alunos e professores.
Como falamos no início, sabemos que os professores são realmente merecedores de um melhor salário, com também explicamos as dificuldades do governo, devido ao grande contingente de proficionais que estão fora das salas de aula.
Se não bastasse isso tudo, nos deparamos no momento, com o grande problema da crise mundial, que já está afetando em cheio nosso país, onde nosso estado de Mato Grosso não é exceção. Consequentemente é lógico, evidente e natural que no momento o governo não vai ter com honrar qualquer promessa de reajuste. Portanto, tal greve está de antemão fadada e não chegará a lugar nenhum, num enorme desgaste para milhares de pais, alunos e professores, numa tremenda inconseqüência, do alto comando do SINTEP.
Antônio Benito Signor – Guarantã do Norte