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A arte de saber votar

Wilson Carlos Fuáh
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Após as eleições, as pessoas esquecem em quem votou, e passam a não assumir o erro de ter votado em pessoas que não conhecem, pessoas que saíram do nada e acumularam fortunas sem origem e o pior, esquecem que o ano eleitoral tem duração de 04 anos, quatro duros anos, e terão que buscar uma nova forma de encarar a vida e sofrer com os serviços públicos de péssima qualidade.

Os políticos estão interessados em saber qual o partido lhe dará visibilidade para a próxima eleição e essa “janela” banalizaram os Partidos, que antes era a maior instituição democrática, apesar de ainda continuar sendo um grupo organizado de acordo com a lei, com pessoas que compartilham um mesmo ideal político, mas hoje o ideal coletivo virou o ideal de espaço político individualizado, mudam-se os ideais da noite para o dia.

Uma das maiores honraria que um cidadão possa receber é o voto, ou seja, um eleitor que acreditou no discurso do candidato e nos princípios estatutários do partido, votou e deu um mandato de 04 anos para um candidato ser o seu procurador, mas em seguida é traído.

Esquece-se que o Mandato é do partido e esquece-se que esse mandato foi recebido baseado nos princípios estatutários do partido, porque na verdade o candidato recebeu apenas uma honrosa procuração.

A principal forma de melhorar o mundo em que vivemos é limpar dos meios políticos, pessoas que faz da política um meio de vida, que vendem a ética, a moral, a formação ideológica e também partidária, em resumo trai o povo e vendem-se por 30 moedas.

Algumas pessoas passam pela vida lamentando por pagar muitos impostos e receber em troca serviços públicos de péssima qualidade nas atividades necessárias na sua vida, como: rede de saúde; transporte público e sistema educacional, etc,.
Tudo que fazemos e recebemos depende da política, pois todos os ordenamentos legais tem sua origem no congresso, na assembleia e na câmara.

E, para termos todo o benefício em forma de um país ou de um estado ou de uma cidade, como um lugar ideal para se viver, depende das ações do poder executivo, por isso, a maior forma de manifestação de amor-próprio e apreços a comunidade em que vivemos, é saber votar.

Depois não adianta reclamar.

Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas em Mato Grosso
[email protected]

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