O advogado Gilmar Gnadt, de Canarana, faleceu após ser espancado, de madrugada, em frente a uma escola. De acordo com os vizinhos, gritos foram ouvidos por volta das 5h30 e quando saíram para ver o que estava acontecendo, se depararam com o advogado caído ao lado de seu veículo, um CrossFox. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, entrou em contato com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado, pedindo a designação de um delegado especial para investigar o caso.
Para o delegado Marcelo, tudo indica que o advogado morreu por golpes de pauladas. "Foram recolhidos pedaços de madeira que provavelmente foi utilizado para golpear a cabeça de Gilmar" – disse o delegado. Ele afirma que o motivo do espancamento ainda será apurado. Todavia, a hipótese de latrocínio deve ser descartada, já que nada foi levado. "O veiculo e a carteira não foram levados, bem como anel e pulseiras de ouro. Então ainda não podemos afirmar essa hipótese de latrocínio" – explica o delegado.
Gilmar foi levado para o Hospital Regional de Água Boa. O estado era grave e ele foi movido de avião para Goiânia. O advogado faleceu em vôo, e o avião retornou para Água Boa. Depois de necropsia, o corpo foi liberado para o velório.
Os investigadores da Polícia Civil ouviram, no domingo, mais de 50 pessoas na tentativa de descobrir os autores do homicídio. Contudo, até a manhã de hoje, ainda não havia informações concretas sobre o crime. "Trata-se de mais um crime contra advogado e, como tal, queremos saber do que se trata. Esperamos pela elucidação o mais breve possível" – frisou o dirigente.