A Polícia Civil instaurou inquérito e investiga se uma adolescente de 12 anos foi vítima de exploração sexual. O acusado, de 62 anos, foi preso e por manter relações com a menina favorecia família dela com vantagens financeiras patrimoniais. O caso chegou ao conhecimento das autoridades por meio de denúncias anônimas.
O delegado Flávio Stringueta explica que investigadores monitoraram o homem que estaria praticando atos sexuais mediante consentimento da mãe da menor. O acusado era patrão da família da menina. Apesar do trabalho da Polícia Civil investigadores não conseguiram flagrar relação entre homem e a adolescente.
“Há cerca de 20 dias recebemos uma informação anônima e depois confirmada pelo Conselho Tutelar de que uma menina de 12 estaria sendo vendida ou havia sido vendida para um senhor de idade e que estaria praticando atos sexuais com consentimento da mãe mediante pagamento e algumas vantagens financeiras patrimoniais”, citou.
“[Investigadores] não os viram em cena de sexo e nem entrando em hotéis ou motéis que confirmasse o ato sexual por parte dos dois”, acrescentou o delegado. De acordo com as investigações, a mãe e o padrastro da menina compactuavam com o ocorrido. Ambos também foram presos. Em depoimento à polícia a vítima confirmou o envolvimento com o homem.
“Ela confirmou que vinha sendo obrigada pela mãe a manter o relacionamento amoroso com este senhor e que não consentia espontâneamente com este ato o que para nós, pela idade da menina, já configurava a exploração sexual. Foi representada pela prisão temporária da menina e o patrão. Tinhamos notícia que o padrastro havia em alguns momentos se insinuado para ela e representamos pela prisão dele”, acrescentou Stringueta.
A vítima confirmou ainda que a mãe e padrastro receberam uma chácara em troca do consentimento do namoro.
(Atualizada às 7h43 em 8/10)