A Polícia Civil identificou hoje outro integrante da quadrilha que assaltou a agência do Banco do Brasil de Tabaporã (200 km de Sinop). É João Luiz Baronoski. O envolvimento dele foi confirmado por Djalma de Paula Silva, que está preso desde sábado, conforme Só Notícias já informou, e confessou que ganharia R$ 10 mil para retirar a quadrilha da região. João e os demais integrantes do bando – a polícia acredita que sejam 7- continuam foragidos. Eles abandonaram um dos carros usados na fuga e podem ter “cortado caminho” por matas e assentamentos na região.
O diretor do Interior da Polícia Civil, Jales Batista da Silva, disse hoje que pode haver ligação da ação ocorrida no município de Tabaporã com o assalto no Banco do Brasil e à agência do Sicredi em São José do Rio Claro (100 km de Nova Mutum), no Médio Norte. “Os primeiros levantamento estão sendo realizados. A intenção da polícia é identificar os bandidos e prendê-los”, declarou.
Os bancos e a cooperativa ainda não informaram quanto foi roubado nas 3 ações. A ação dos bandidos foi semelhante. Conforme Só Notícias já informou, os clientes foram usados como escudos humanos. Com isso, a polícia não abriu fogo contra o bando para não atingir inocentes. Hoje, em São José, alguns clientes reféns que estavam no Sicredi foram obrigados a seguir, a pé, até o Banco do Brasil, a poucos metros, onde houve a segunda ação. No lado de fora, clientes em filas sob a mira de armas de grosso calibre. Um rapaz que estava em uma agência acabou sendo baleado no braço mas está fora de perigo. Na fuga, os bandidos chegaram a colocar dois homens sob os capôs de caminhonetes usadas para fugirem. Nas duas cidades, os bandidos também atearam fogo nos carros usados nas fugas e ambos foram deixados sob pontes para retardar a aproximação dos policiais.
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