quinta-feira, 19/setembro/2024
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Sinop: PMs depõem e negam ter decapitado operador de máquinas

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O cabo César Fernandes Ventura e o soldado José Paulo Silva e Souza, da Polícia Militar, negaram hoje, em interrogatório na Polícia Civil, qualquer envolvimento na morte do operador de máquinas Juarez Rodrigues, 26 anos, cujo corpo foi encontrado, decapitado, no sábado. “Eles confirmaram que teriam detido a pessoa em questão por perturbação no baile que estava havendo no Vascão, contudo teriam liberado ele ao chegar no núcleo policial porque receberam a informação de um arrombamento em uma fazenda”, explicou ao Só Notícias, o delegado Joacir Batista dos Reis, que preside o inquérito.  Os PMs expuseram também “que havia testemunha da liberação (da vítima), que foram atender (outra ocorrência) arrombamento na fazenda, acompanhada por pessoas da fazenda, e que o rapaz foi liberado. Pessoas na cidade viram ainda o Juarez na cidade”, acrescenta o delegado, ao relatar a versão dos investigados.

Os investigados também negaram a denúncia feita por uma irmã de Juarez, a TV Cidade, que ele teria se envolvido em uma discussão com os militares. “Eles negaram qualquer envolvimento anterior com a vítima”, disse. De acordo com Joacir, o cabo Fernandes afirmou ter atendido ocorrência, anteriormente, envolvendo Juarez, “mas prendido e liberado ele, mas não soube precisar quando” e, teria mencionado ainda a existência de um boletim de ocorrência onde “Juarez estaria ameaçando um senhor de morte”, apontou o delegado.

Agora, de acordo com o delegado, todas as informações repassadas para a polícia, incluindo o arrombamento, serão analisadas e as testemunhas mencionadas no interrogatório deverão ser intimadas para prestarem depoimentos, nos próximos dias. A quebra de sigilo telefônico dos envolvidos também deverá ser requerida para confirmar as ligações feitas durante o período.  O interrogatório dos PMs foi no Comando Regional 3, “por medida de segurança”, segundo o delegado

Conforme Só Notícias informou, o corpo foi encontrado no sábado à tarde, por familiares, próximo a ponte do rio – cerca de 200 metros da BR-163. Na sexta-feira, foi encontrado a primeira pista: sinais de sangue foram identificados nas proximidades do local onde o corpo estava enterrado. Irmãos seguiram os sinais e chegaram a um determinado ponto onde havia cal e a terra estava fofa. Cavaram e encontram o corpo, reconhecido por alguns sinais. Era solteiro e trabalhava como operador de máquinas.

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