A Polícia Federal de Sinop confirmou, agora há pouco, as prisões, em Santa Helena (129 km de Sinop) de oito pessoas, sendo três brasileiros, quatro argentinos e um paraguaio além de um soldado da PM em Rondonópolis. Eles foram encaminhados para o presídio Ferrugem e ficarão a disposição da justiça. Não foram divulgados nomes. Entre os presos estaria um dentista que reside no Paraná. Os estrangeiros serão submetidos a um processo de expulsão do Brasil e ficarão impossibilitados de voltar ao país. Com essas pessoas foram apreendidos uma caminhonete Ranger preta, placas ARI 1891, de Cascavel (PR), com gaiola na traseira para transportar cachorros, um Pálio, prata, placas de Sinop, que foi alugado pelos “turistas”, além de armas de cano longo e curto, produtos para caça e oito cachorros caçadores.
Não foi encontrado carcaça ou pele de animais no local. O delegado da PF, André Borges, disse, ao Só Notícias, que, no momento da prisão, o grupo alegou que estariam no Norte de Mato Grosso para a prática de pesca, porém, os policiais não encontraram nenhum instrumento para pesca, nem peixes. Ele explicou que a operação Jaguar iniciou há um ano e dois meses em Corumbá (MS), quando fiscais do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) receberam denúncias de que onças estavam sendo abatidas e também encontraram carcaças de animais na região do pantanal sul matogrossense. “A partir dessas denúncias a Polícia Federal começou o monitoramento de um grupo que resultou na prisões dessas pessoas na região Norte de Mato Grosso”, disse o delegado.
A Polícia Federal do Mato Grosso do Sul informou que, cada turista, pagaria cerca de US$ 1,5 mil pelas caçadas.
O grupo foi preso após ser cumprido dois mandados de prisão temporário, em nome dos agenciadores, que vendiam pacotes trurísticos para esses estrangeiros. André comentou que a ação do grupo é no meio da mata, com assovios e carcaças de animais para atrair as onças pintadas, pardas e pretas e usam os cães para perseguir e coagir as onças para serem abatidas, e que para esses caçadores a morte desses animais seria um hoby e usavam a cabeça e pele como “troféus”.
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(foto:Só Notícias/Cleverton Neves)
(foto:assessoria)