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Pilotos e engenheiros mortos no acidente com avião em MT serão sepultados neste sábado

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                      Piloto Thyago                        Engenheiro Orlando

Os engenheiros Orlando Monteiro da Silva, 58 anos, e Sidney Benedito Nunes, 57 anos, o piloto Thyago Santoro, de 25 anos, e o co-piloto Vilcione Pereira de Almeida vão ser sepultados neste sábado.

Só Notícias apurou que o velório de Orlando é na capela Jardins e o sepultamento no cemitério Parque Bom Jesus, a partir das 12h.

Na mesma capela foi velado Sidney e levado, por volta das 6h, para o distrito da Guia, onde residem familiares, e será sepultado, neste sábado.

O velório do piloto Thyago é na Igreja Boas Novas, na avenida Fernando Correa da Costa (próximo 9º BEC). O sepultamento deve ocorrer no cemitério Parque Bom Jesus, na capital. O horário ainda não foi definido. O velório do co-piloto Vilcione Pereira de Almeida é em Várzea Grande, na capela do cemitério Recanto da Paz, Jardins dos Estados. O sepultamento previsto para às 17h.

Os corpos chegaram, nesta sexta-feira, no final da noite, no Instituto Médico Legal em Cuiabá onde foi feita necropsia.

Os 4, conforme Só Notícias já informou, morreram no acidente aéreo, com um Sêneca, nesta 5ª feira, no início da noite, na Serra do Roncador, entre Nova Brasilância e Chapada dos Guimarães (70 km de Cuiabá). Eles decolaram de Confresa, na região Araguaia, para onde Orlando e Sidney (engenheiros da Secretaria Estadual de Transportes Urbanos) foram cumprir compromissos profissionais. Eles se reuniram com prefeitos e lideranças da região Araguaia para tratar do asfaltamento de uma rodovia. Os dois residiam em Cuiabá.

O piloto Thyago -que morava na capital – e o co-piloto Vilcione -que residia em Várzea Grande- trabalhavam para empresa de táxi aéreo e foram levar os servidores do governo. No trajeto de volta, eles voaram por mais de uma hora e meia até que houve o acidente. O mau tempo na região de Chapada pode ser um dos motivos da tragédia. O Sêneca bateu em um morro na Serra do Roncador e os 4 morreram na hora. Thyago ainda mandou uma mensagem de emergência pedindo socorro.

Os destroços da aeronave ficaram espalhados por diversos locais. Um fazendeiro avisou a polícia. Rapidamente, foi formado um grupo com policais de Nova Brasilândia, Chapada, Campo Verde, Planalto da Serra que seguiram para a região. Eles andaram muito na mata e, hoje de madrugada, acharam o local do acidente.

A retirada dos corpos foi demorada devido a muitas adversidades. O local onde os corpos ficaram era de muito difícil acesso. Foi preciso fazer rapel. Alguns policiais e militares desceram cerca de 15 metros para resgatar os corpos, que  foram colocados em um compartimento e puxados.

Eles foram trasladados, de avião, até Cuiabá e levados ao Instituto Médico Legal.

As causas do acidente começam a ser apuradas. Thyago era apaixonado pela aviação e trabalhou para diversas empresas aéreas. Ele tinha um volume considerável de horas de voo. Em um vídeo publicado em uma rede social, ele aparece pilotando aeronaves nos principais aeroportos brasileiros. Ele lecionava em uma universidade em Cuiabá, estava noivo e residia na capital.

Thyago, literalmente, amava voar. Em sua página pessoal, postou muitas mensagens e fotos de avião e trabalhando. Em um dos voos que comandou, descreveu: “Translado de Stos Dumont para Congonhas noturno, não tem preço!”. Em agosto do ano passado, publicou uma oração, com pedido de proteção aos aviadores: “Pai nosso que estais no céu tão perto do meu avião. Proteja-me! Esteja comigo a cada pouso e decolagem! O Senhor é meu horizonte que brilha na imensidão do céu iluminando a minha cabine. Em Ti eu confio as minhas asas e enquanto não for a hora da minha partida, deixai-me voar de volta para os braços das pessoas que amo! E no dia que chegar a hora de partir, que estas saibam que não morri, porque aviadores não morrem, aviadores voltam ao céu por outras asas! Amém”.

O engenheiro Orlando Monteiro da Silva, 58 anos, era considerado um dos profissionais mais respeitados na Secretaria Estadual de Transportes. “Ele era um crânio. Um profissional de primeira linha, profundo conhecedor de sua atividade e prestou muitos serviços para Mato Grosso. Vai fazer muita falta também como amigo”, resumiu, ao Só Notícias, o secretário adjunto Ezequiel Lara. Ele também elogiou o profissionalismo e dedicação do engenheiro Sydnei que, juntamente com Orlando, trabalharam por cerca de 30 anos para o governo estadual. “Infelizmente, nesse momento só nos cabe orar e pedir pelo conforto das famílias do Orlandinho e do Sidney”, lamentou o secretário estadual, Arnaldo Alves.

O governador Silval Barbosa decretou luto de 3 dias no Estado pela morte dos dois servidores. Prefeitos da região Araguaia também divulgaram nota lamentando as mortes dos dois profissionais, bem como dos pilotos.

(Atualizada em 3/11 às 08:19h)

Resgate dos corpos e parte dos destroços do avião

Militares tiveram muitas dificuldades para remoção das quatro vítimas

Parte da fuselagem

 

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