Os manifestos feitos por grupos de integrantes do Movimento Sem Terra (MST), hoje, em duas rodovias federais no Estado tem como principal reivindicação a liberação de R$ 400 milhões, garantidos em uma audiência entre o grupo e os integrantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília. Os grupos buscam, também, audiência com representantes do instituto para discutir diversos assuntos.
Na BR-163, são dois pontos interditados. O primeiro em Sinop, a cerca de 30 km após o Camping Clube, reúne cerca de 400 pessoas que cobram reconhecimento de pré-assentamentos (Keno, Terra de Viver e 12 de outubro, em Claudia; Novo Renascer e Olga Benário em União do Sul e, Santa Rosa, em Sorriso). Na pauta, os manifestantes reivindicam, ainda, agilidade na execução dos projetos de energia em todos os assentamentos, além de construção das escolas nos assentamentos 12 de outubro e Keno.
Outro ponto da rodovia é em Itaúba. Nesta, conforme Só Notícias informou, há aproximadamente 500 pessoas mobilizadas desde o início da manhã. Carros, motos e outros veículos estão parados e a Polícia Rodoviária Federal também está na localidade tentando liberar o tráfego.
A segunda rodovia é a BR-070, em Cáceres, envolvendo aproximadamente 450 pessoas. Neste caso, são 650 famílias que ocuparam novamente a fazenda Mutum, onde houve despejo e julho deste ano. Não está confirmado que horas o trânsito será liberado nas regiões, que já acumulam longas filas de veículos no aguardo para liberação.
Além das duas interdições, integrantes do MST organizam uma terceira mobilização, nesta manhã, em Rondonópolis, onde está prevista manifestação em frente ao Banco do Brasil, para cobrar a renegociação da dívida dos assentados. Uma audiência com o gerente do banco está marcada para às 13h.
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(fotos: Só Notícias/Cleverton Neves)
