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Desabrigados ganham comida e roupas; madeira é liberada para fazer casas

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A prefeitura e governo vão construir cerca de 150 residências para famílias que ficaram desabrigadas, desde quarta-feira, quando houve grande incêndio destruindo cerca de 100 casas e 15 madeireiras. As toras e madeiras apreendidas pela fiscalização, em operações anteriores, por terem sido extraídas ilegalmente, serão liberadas pelo Poder Judiciário de Marcelândia e vão ser usadas para fazer as casas novas, em um terreno que será definido pelo município. Ainda não foi informado quando isso ocorrerá e se as obras serão em sistema de mutirão. Também será solicitado ao Juizado Ambiental do Estado a liberação de outra parte de madeira apreendida.

Parte das famílias desabrigadas está em escolas, outra na casa de parentes e amigos. Elas já estão recebendo donativos enviados por centenas de pessoas, com apoio de entidades e empresas, de Colíder, Peixoto de Azevedo, Claudia, União do Sul, Sinop, Sorriso, dentre outras cidades. O maior volume de doações é de comida e roupa. De mantimentos são aproximadamente 30 toneladas – metade chegou hoje. Servidores públicos e voluntários em Marcelândia fazem cestas básicas e repassam para as famílias. Uma quantidade das roupas e calçados também já foi distribuída.

Na próxima semana, os madeireiros que tiveram suas serrarias destruídas, esperam receber informações de linhas de financiamentos que poderão ser disponibilizadas para compra de maquinários e construção de barracões para retormarem as atividades. Os prejuízos com a tragédia, conforme Só Notícias já informou, passam de R$ 11 milhões. O fogo teria iniciado no lixão onde há resíduos de madeira, atingido áreas rurais e, com o vento forte, serrarias e as casas.

 

 

Veja imagens feitas por um morador de Marcelândia e inseridas em um site de vídeo sobre a tragédia

 

 

 

 

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