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Marcelândia: 40% do setor industrial foram destruídos, diz prefeito

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O prefeito de Marcelândia (210 km de Sinop), Adalberto Diamante, afirmou hoje, ao Só Notícias, que já decretou estado de emergência, mas já estuda a possibilidade de decretar estado de calamidade pública devido aos grandes estragos provocados pelo incêndio que atinge o município deste ontem. Os prejuízos causados pelo fogo ainda não foram levantados, mas são grandes. O setor industrial, área mais atingida, é responsável por 50% da economia do município. De acordo com o prefeito, mais de 40% desta região foi destruída pelo incêndio. Neste local é onde se concentra a principal economia do municipio, que é baseada no setor madeireiro. Pelos números levantados, 16 madeireiras foram atingidas pelo fogo – parte foi destruída totalmente e algumas, parcialmente. Os valores dos prejuízos não foram avaliados ainda.

Adalberto declarou que ontem ligou para o governador Silval Barbosa pedindo ajuda para tentar conter os estragos causados no município. Segundo o gestor municipal, no entanto, ainda é cedo para falar sobre qualquer recurso financeiro para auxiliar na reconstrução do município. “Ainda não temos como contabilizar esta situação. Estamos primeiro tentando acabar com todos os focos de incêndio. Apenas depois disso é que vamos cálcular os prejuízos e solicitar recursos”, disse, ao Só Notícias.

Entenda a diferença:
Estado de emergência geralmente é pedido em grandes casos de desastres naturais. Desastres como incêndios e tempestades costumam levar a essa medida. Decretado o estado de emergência, o município ou estado atingido pode pedir recursos ao governo federal para reparar os estragos.
Estado de calamidade pública ocorre quando há chuvas, alagamentos, ou até mesmo incêndios fora de controle. Caracteriza-se pela destruição, mortes ou muitas pessoas desabrigadas. Com essa medida, os governos podem fazer compras sem licitação.



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