A diretoria do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso e o governador, Silval Barbosa, se reunirão dia 5, em Cuiabá, para discutir uma saída visando atender as reivindicações da categoria que está há 52 dias em greve. De acordo com o representante do sindicato em Sinop, Ricardo Barsand, será um dia decisivo para os servidores. Dependendo da proposta do governo, a greve poderá encerrar. O principal impasse é que o Tribunal de Justiça alega não ter dinheiro para pagar as diferenças salariais do passivo da URV (diferença de câmbio para o real, que é de 11%). O valor total não foi confirmado mas seria cerca de R$ 200 milhões para aproximadamente 5 mil funcionários.
Eles também cobram do tribunal pagamento de auxílio alimentação, implantação da resolução 48, que para exercer o cargo de oficial de justiça se tenha curso superior. Além da revisão imediata nos cálculos para concessão das referências, revisão nos cálculos do imposto de renda sobre o pagamento da parcela da URV, autorização para que o Sinjusmat indique peritos para examinarem os cálculos do cumprimento do PCA 1415 e o estorno dos débitos compensados sobre os créditos do PCA 1415, com pagamento imediato do saldo de crédito.
De acordo com o sindicato, os servidores estão cumprindo os 30% dos serviços essenciais: mandados para UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), soltura de réus presos e todas as medidas que envolvem vida. Ricardo disse ao Só Notícias, que alguns cartórios estão fechados, porém, os servidores estão trabalhando.