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Punição para magistrados de Mato Grosso tem repercussão nacional

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O afastamento de 3 desembargadores e 7 juízes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, decidido no final da manhã, pelo Conselho Nacional de Justiça, está repercutindo em todo o país. Eles foram aposentados compulsoriamente acusados de “desviarem” R$ 1, 5 milhão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, entre 2003 e 2005, período que a corte foi presidida por José Ferreira Leite (também afastado das funções). O dinheiro foi destinado para uma cooperativa de maçons (Ferreira Leite era grão mestre) que estaria falindo. O CNJ entendeu que os juízes foram usados pelos desembargadores.

O jornal O Globo, em nota do jornalista Ricardo Noblat, aponta que ” o julgamento é em instância final e não cabe recursos. A votação foi por unanimidade, com todos os conselheiros seguindo o voto do relator Ives Gandra da Silva Martins Filho, que pediu a aposentadoria dos acusados”.

A Folha de São Paulo destaca que “a cooperativa de crédito quebrou em 2004, quando foi descredenciada pelo Banco Central por falta de liquidez. Para atender aos correntistas, a maioria ligada à maçonaria, os envolvidos “buscaram recursos no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, por meio de pagamentos de créditos aos seus magistrados maçônicos ou não, desde que tivessem desprendimento para emprestá-los à ordem maçônica”, diz o relator.
O portal UOL reproduziu mesma reportagem da Folha de São Paulo.

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça informou, ao Só Notícias, que “está sendo preparada nota de esclarecimento e será divulgada esta tarde”.

 

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