Os servidores municipais da Educação de quatro escolas retomaram as atividades hoje. No Centro Municipal de Educação Infantil Monteiro Lobato, no Setor Industrial Norte, por exemplo, os funcionários não aderiram a paralisação nacional, iniciada na segunda-feira (22). No entanto, a maior parte dos servidores iniciaram greve, que deverá ser mantida até o posicionamento da prefeitura, em relação as reivindicações da categoria.
Das 33 escolas municipais de Sinop, sendo 17 de ensino fundamental e 16 centros de educação infantil, apenas os alunos da creche Alvorada, no Setor Industrial; Centro Municipal de Educação Infantil Monteiro Lobato, no Setor Industrial Norte; escola municipal de Educação Básica Rodrigo Damasceno, no centro; escola José Reinaldo de Oliveira, no bairro Menino Jesus, continuam com o período letivo normal.
Conforme Só Notícias já informou, hoje os profissionais da Educação fazem ato público em prol da pauta de reivindicações da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.
A presidente da sub-sede Sinop do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública de Mato Grosso (Sintep), Sidinei Cardoso, confirmou ontem, que os servidores “querem o pagamento retroativo de janeiro a março sem parcelamento, na folha de maio”. A prefeitura tinha oferecido o pagamento parcelado em seis vezes, sendo a primeira parcela para o próximo mês.
Sobre a jornada de 30 horas para a equiparação dos salários dos professores da rede estadual, a prefeitura argumenta que “não será possível, em virtude da indisponibilidade orçamentária e financeira”. Porém, os servidores reivindicam que seja definida uma data limite para ocorrer e que seja estendido aos cargos técnicos e de apoio.
A assessoria da prefeitura não confirmou se a administração já recebeu o documento, com as reivindicações, encaminhado, ontem, pelo sindicato.
A rede municipal de ensino tem aproximadamente 1,8 mil servidores e 13 mil alunos.
O prefeito Juarez Costa afirmou, esta semana, que se os professores não voltassem ao trabalho, após o período da paralisação nacional iria acionar a justiça contra a greve dos professores.