Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) iniciam hoje greve por tempo indeterminado. Os professores cobram melhores salários, que, segundo cálculos do sindicato, acumulariam perdas de 152% em 12 anos, além de melhores condições de trabalho. Cerca de 1,2 mil professores devem aderir ao movimento grevista e, com isso, mais de 17 mil alunos deixam de ter aulas. O movimento grevista tem a adesão de professores do campus capital, além do interior como Sinop, Barra do Garças, Rondonópolis.
A decisão de aderir ao movimento grevista aconteceu na semana passada. A UFMT é a terceira universidade federal a entrar em greve. Já estão em greve as universidade federais do Tocantins (UFT) e do Paraná (UFPR). Com isso, os professores se juntam ao movimento dos servidores técnicos administrativos da universidade, que já estão de braços cruzados.
Conforme Só Notícias já informou, os professores da UFMT decidiram pela greve, em assembleia no último dia 17. Eles discordam da proposta oferecida pelo governo federal de 4% de reajuste, com vigor em março de 2012 e incorporação de gratificação ao salário base (Gemas). A reivindicação era de 14% de reajuste, e gratificação para que os professores tenham linha única no holerite, ou seja, somente o vencimento básico.
O presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Carlos Eilert, defendeu a greve e disse que o governo está “enrolando” a categoria desde agosto do ano passado.