quinta-feira, 19/setembro/2024
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Sinop: prefeitura quer decretar ilegalidade da greve dos servidores

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O secretário de Governo de Sinop, Mauri Rodrigues de Lima, confirmou que a prefeitura vai ingressar, amanhã de manhã, com uma ação na justiça local contra o movimento grevista capitaneado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep). Mauri explicou que faltam apenas alguns documentos para finalizar a peça processual para pedir na justiça a ilegalidade da greve dos servidores da educação municipal.

De acordo com ele, o prefeito Juarez Costa (PMDB) não queria tomar uma medida extrema como esta. No entanto, como o movimento não vem aceitando as propostas feitas pelo Poder Executivo, não houve outra solução que não fosse esta. Para ele, a greve dos servidores é ilegal, pois está causando sérios prejuízos a sociedade sinopense.

Mauri disse ainda que a greve é um instrumento para protestar contra os direitos feridos, o quê não seria, segundo ele, o caso dos servidores da Educação neste caso. Ele ressaltou que os professores da rede municipal ganham acima do piso salarial nacional estabelecido pela categoria, a merenda escolar é uma das melhores do Estado, as escolas tem boas condições e algumas estão sendo ampliadas e melhoradas na atual gestão.

Segundo o secretário, o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) projetado pelo Sintep é inviável de ser implantado pela prefeitura, principalmente, no ponto da redução da jornada de trabalho para 30h com a manutenção do salário de 40h. Mauri revelou que esta medida, se fosse acatada pelo executivo, geraria um impacto de cerca de R$ 13 milhões, pois geraria mais contratações de profissionais.

O prefeito, de acordo com ele, até aceita a redução da carga horária dos professores, desde que seja feita a redução nos salários proporcionalmente. "Estamos no limite prudencial da folha salarial do município", ressaltou em entrevista ao Só Notícias.

Conforme já foi informado, ontem, os servidores municipais da Educação recusaram a contraproposta apresentada pelo prefeito que estipulava 6,46% de reposição salarial, a partir do dia 1º de maio, e aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), este mês, para os funcionários do setor com implantação apenas em 1º de setembro. De acordo com a categoria, a reposição estipulada pela prefeitura é uma obrigação, além de reclamar de alguns pontos do PCCS apresentado, que não deixa claro se o benefício se estenderá a todos os servidores da área. Os servidores estão de braços cruzados há 17 dias.

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