Nem mesmo as capitais brasileiras escaparam dos resultados insatisfatórios no tocante à presença de bibliotecas públicas municipais em seus domínios geográficos. Em alguns casos, os desempenhos mostraram-se inferiores ao das demais cidades em seus respectivos Estados. Ou seja, muitas capitais têm índices mais baixos. O primeiro Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, do Ministério da Cultura, revelou que de uma lista com 263 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, as capitais têm índices mais inferiores.
Contudo, Curitiba (PR), é exceção. Ela ocupa o topo das capitais brasileiras com maior número de espaços: 2,97. Nela, vivem pouco mais de 1,8 milhão de habitantes. A segunda melhor no ranking é Palmas, onde há 1,06 bibliotecas para cada grupo de 100 mil habitantes. No cenário nacional, Palmas é 28ª do país com maior número de BPMS. Brasília (0,76) – 100ª colocação nacional – é a terceira capital com maior total de unidades prontas para receber estudantes da rede pública municipal.
Todas as demais capitais ficam abaixo desta colocação. É o caso de Cuiabá, 13ª no ranking com 0,36 espaços a cada 100 mil habitantes. Nesta cidade há somente duas bibliotecas municipais ante um universo populacional de 550 mil habitantes. Os números colocam a capital mato-grossense na 199ª posição do ranking nacional.
Segundo o ministério, a única capital que não possuía biblioteca pública municipal aberta durante a pesquisa era João Pessoa. O prédio encontrava-se em reforma e a BPM já havia recebido kit de modernização do Programa Mais Cultura.Os números desta localidade não foram mensurados na pesquisa.
Entre os piores resultados está o de Fortaleza onde há 0,039 BPMS para cada 100 mil habitantes. Em Manaus há outras 0,05. Em Salvador, 0,06.
Leia ainda
Acesso às bibliotecas públicas em MT ainda não é universal
Mato Grosso é 5º maior em bibliotecas públicas