segunda-feira, 16/setembro/2024
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Acesso às bibliotecas públicas em MT ainda não é universal

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Uma realidade que preocupa: o acesso às bibliotecas públicas municipais em Mato Grosso ainda não é universal. Isto quer dizer que ainda há cidades onde os serviços não podem ser oferecidos aos estudantes da rede pública local. Para não prejudicar o aprendizado de milhares de estudantes, os acervos das próprias escolas têm sido, até o momento, as principais fontes para pesquisas. Outros apelam para a internet para garantir a realização de trabalhos.

O Brasil contabiliza 420 cidades que ainda não contam com BPMs. Mato Grosso é responsável por 3% desta fatia. Ou seja, 13 cidades da unidade federativa não dispõem de bibliotecas públicas municipais. Se por um lado o número pareça irrisório, revela, por outro, a necessidade de se aprimorar o serviço. Sob a ótica de especialistas, a principal medida a ser adotada seria o aumento dos investimentos neste setor. As constatações são do primeiro Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, divulgado pelo Ministério da Cultura. A pesquisa identificou a não existência de espaços em Arenápolis, Cáceres, Indiavaí, Nortelândia, Nova Brasilândia, Nova Canaã do Norte, Nova Santa Helena, Paranaíta, Rio Branco, Salto do Céu, Santa Carmem, Santa Cruz do Xingú e Terra Nova do Norte.

Além de Mato Grosso, não há bibliotecas em municípios dos Estados de Goiás, Bahia, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Os resultados ajudarão o governo a aprimorar políticas próprias ao setor. Em algumas regiões do país, bibliotecas não são vistas apenas como um ambiente para pesquisas. Mas, também, como locais próprios para encontros, lazer, entretenimento.

Na semana passada, por exemplo, o Ministério da Cultura lançou edital para investir R$ 30,6 milhões em 300 mil bibliotecas. Até 15 de junho as cidades interessadas em receber os espaços podem se inscrever. O recurso poderá ser utilizado para modernização, reforma e ampliação do acervo, além de outras medidas.

 

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