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Justiça proíbe bancários em greve de fazerem piquetes

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A Justiça do Trabalho determinou que os bancários de Cuiabá e Várzea Grande não devem impedir o acesso dos empregados dos bancos e dos clientes às agências e ao atendimento eletrônico dos bancos Unibanco e Itaú, autores da ação. Proíbe também que sejam utilizados meios coercitivos, violência e intimidação para forçar os bancários a aderirem à greve.  A decisão é do juiz André Molina da 3ª Vara do Trabalho de Cuiabá, concedendo antecipação de tutela (um espécie de liminar) em ação proposta pelos bancos Unibanco e Itaú. Na petição inicial os bancos alegaram que os grevistas estavam impedindo o acesso dos trabalhadores que não aderiram à greve e dos clientes às agências e terminais eletrônicos.  Em caso de desobediência, o juiz determinou a aplicação de multa de R$ 50 mil reais, para cada descumprimento, nas agências dos banco autores, dentro da jurisdição das varas do trabalho de Cuiabá, informa a assessoria.

Os bancários, conforme Só Notícias já informou, estão em greve, desde a quinta-feira passada, cobrando aumento salarial de 10%, participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 3.850, valorização de pisos salariais, contratação da remuneração total. A paralisação é nacional. Hoje, haverá assembleia geral, em Cuiabá, para avaliar os primeiros dias da greve. Em Cuiabá e Várzea Grande há maior adesão. No Nortão, a adesão é parcial. Mato Grosso tem cerca de 4.500 bancários.

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