Os diferentes setores econômicos de Mato Grosso geraram, em julho, 2.916 novos empregos formais (com carteiras assinadas). Durante o mês as indústrias e empresas contraram 30.735 funcionários e mandaram embora 27.819, aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. A agropecuária obteve o maior saldo, com 1.610 trabalhadores contratados a mais, resultado de 6.696 admissões e 5.086 demissões. Em seguida, está a construção civil que empregou 719 a mais (diferença de 3.783 contratações e 3.064 demissões).
A indústria de transformação aparece em terceiro com saldo positivo de 684 trabalhadores, diferença de 5.703 contratados e 5.019 demitidos. O comércio gerou 197 novas vagas (8.061 admitidos e 7.864 demitidos). O extrativismo mineral fecha a relação dos saldos positivos no Estado, com 15 admitidos a mais (91 contratações e 76 demissões).
Mesmo com números positivos, o Caged aponta queda na geração de empregos em alguns setores. A prestação de serviços, por exemplo, está com saldo negativo demitindo 235 trabalhadores a mais (6.456 demitidos para 6.221 admitidos). No serviço industrial de utilidade pública foram 72 mandados embora a mais (235 demitidos e 163 contratados) e, a administração pública, com saldo de 2 dispensados (19 dispensados e 17 recrutados).
Comparado com junho, quando foram 5,2 mil empregos a mais, houve queda na geração de empregos. No acumulado do ano, já foram gerados 27.602 novas vagas de trabalho, resultado de 217.617 admissões e 190.015 desligamentos.
No país, em julho, o saldo foi de 181.796 empregados, resultado 1,6 mil admitidos e 1,4 milhões demitidos. No ano, o saldo é de 1,6 milhão, devido a diferença entre 11,3 milhões de admissões e 9,6 milhões de demissões.