José Serra venceu, em Mato Grosso, a presidente eleita Dilma Rousseff. A vantagem dele na eleição de hoje (33 mil votos) foi maior em relação ao primeiro turno (18 mil votos). Porém, em algumas cidades, Dilma acabou virando o jogo, como em Cuiabá, por exemplo (clique aqui e veja resultados em mais cidades), ampliou vantagem em Várzea Grande e Rondonópolis.
Mesmo com forte empenho do governador Silval Barbosa (PMDB), do senador eleito Blairo Maggi (PR), do presidente do DNIT, Luiz Pagot e deputados aliados, Dilma perdeu em Mato Grosso. Seus aliados se dedicaram muito nos últimos 25 dias para reverter o placar adverso para a petista. Silval e Blairo foram convocados, logo após o 1º turno, para irem ao encontro nacional em Brasília, com Dilma, e foram intensificadas as estratégias para buscar mais votos. Nos últimos dias, por exemplo, Pagot esteve na linha de frente da campanha de Dilma no Estado. Comandou carreatas, discursou em carros de som, mobilizou prefeitos e vereadores.
A campanha de Serra em Mato Grosso foi intensificada no 2º turno com visitas de governadores eleitos de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do Paraná, Beto Richa, bem como com ações desenvolvidas pelos coordenadores regionais, divididos por regiões como o senador Jayme Campos, os deputados Nilson Leitão, Thelma de Oliveira, Julio Campos, Guilherme Malouf, Percival Muniz, Dilmar Dal Bosco, Dilceu Dal Bosco, Luiz Marinho, dentre outros.
A expectativa agora fica em torno da representatividade que Mato Grosso terá no governo de Dilma. Luiz Pagot é cotado para permanecer no comando do Departamento Nacional de Infra-estrutura. Rodrigo Figueiredo (PP) ocupa a secretaria executiva do Ministério das Cidades. Os dois partidos integraram a coligação nacional que apoioi a presidente eleita.
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