Os servidores estaduais da Saúde estão em greve desde ontem (domingo). Eles estão reivindicando reajuste salarial de 8,11% correspondente a 2008- data base 2009 e realinhamento do Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) que há seis anos não é revisado. De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente de Mato Grosso, (SISMA) Aparecida Silva Rodrigues, foram várias as tentativas de negociação com o Governo do Estado no intuito de aprovação do novo plano da Saúde, mas sem avanços.
Após um ano de exaustivas discussões e estudos e com a colaboração de sugestões dos servidores em todo Estado, o documento foi entregue ao secretário Augustinho Moro, em outubro passado. Ele recusou a primeira proposta, alegando que causaria um impacto muito grande no orçamento do Estado. A segunda proposta continuou tendo resistência por parte do Executivo Estadual em aprovar o PCCS. "Neste caso, esgotados todos os esforços nas negociações só restou a categoria decidir pela greve”, ressalta Aparecida.
Só Notícias apurou que, no Estado, são 16 escritórios de saúde e quatro hospitais regionais – Sorriso, Colíder, Cáceres e Rondonópolis- onde o atendimento é feito parcial, somente os casos de urgência e cirurgias agendadas. No Pólo em Sinop, onde trabalham cerca de 50 funcionários, a adesão é geral. Eles fizeram uma reunião hoje e aderiram Somente o diretor e três gerentes estão na unidade.
Outro lado
O governo do estado deve apresentar até quarta-feira (31) uma proposta a categoria.