O Tribunal Regional Federal, em Brasília, concedeu hoje, hábeas corpus para os empresários Jorge Pires de Miranda, da Concremax, e Alexandre Schultze, da Geosolo, e presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada em Mato Grosso, que estão presos, desde a segunda-feira passada (11), na Operação Pacenas, que investiga irregularidades na licitação das obras do PAC em Cuiabá que, de acordo com a justiça, foram direcionadas para que empreiteiras da capital fossem vencedoras. A decisão de colocá-los em liberdade é do desembargador Cândido Ribeiro.
Jorge Pires está em uma cela na Polinter, em Cuiabá, em uma ala onde estão presos de bom comportamento. Schultze, que tem curso superior, estava em cela especial. Pela manhã, conforme Só Notícias já informou, o tribunal liberou o empreiteiro Anildo Lima Barros, da Gemini, e o ex-procurador da prefeitura José Antonio Rosa. A servidora Ana Virgínia, que presidiu a comissão de licitação do PAC em Cuiabá, também obteve hábeas corpus.
Ainda permanecem presos, os irmãos Carlos Avalone Junior e Marcelo Avalone, da empreiteira 3 Irmãos, o empreiteiro Luiz Ricther Fernandes, e servidores das comissões de licitações das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, Milton Nascimento e Jaqueline Favetti, além do consultor Adilson Moreira da Silva. A expectativa é que os 6 também obtenham hoje o mesmo benefício.
Leia ainda
Pacenas: TRF libera empreiteiro e ex-procurador em Cuiabá