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Cuiabá: construtora de estádio da copa beira a falência e atrasa obras

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A construção da Arena Pantanal, em Cuiabá, pode estar ameaçada. É o que aponta reportagem do portal UOL, hoje, ao afirmar que uma das empresas responsáveis pela obra, a Santa Bárbara Engenharia, estaria próxima da falência e entrou com pedido de recuperação judicial, em 2012.

A matéria diz que a empresa tem dívidas avaliadas em R$ 543 milhões. A medida judicial seria uma das últimas alternativas para que a companhia, com inúmeros credores, ganhe tempo para tentar reverter este quadro. De acordo com o Uol, mesmo em crise, a empresa concorreu ao trâmite e venceu a licitação para construir o novo estádio em Mato Grosso, juntamente com a Mendes Júnior.

Além das obras do estádio, a empresa também faz parte do consórcio que saiu vencedor da licitação para a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Cuiabá e Várzea Grande. O projeto estima investimento acima de R$ 1 bilhão.

Recentemente, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Joaquim, apresentou relatório sobre as obras da copa. Foi constatado que o consórcio responsável pela Arena recebeu pagamentos antecipados, além da destinação de R$ 35 milhões para pagar estrutura que ainda não haviam sido formalmente adquiridas.

Outro lado
A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) contestou as informações do TCE ao afirmar que não há atraso nas obras do estádio. Segundo a pasta, a construção está com 62% concluído e a previsão de entrega é em outubro deste ano.

Já em relação ao pagamento antecipado da obra, o órgão ressaltou que não há qualquer ilegalidade. “O valor foi pago mediante medição das fases na produção de estruturas metálicas na indústria, entrega no canteiro de obras e instalação. Não há ilegalidade, conforme acórdão do Tribunal de Contas da União”.

Quanto à situação financeira da Santa Bárbara, a Secopa declarou que “as duas obras [Arena Pantanal e VLT] seguem conforme o cronograma, e não há nenhum problema com a empresa na condução dos dois empreendimentos”.

A empresa Santa Bárbara também foi procurada pela reportagem do Uol, mas não se pronunciou sobre o caso.

 

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