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Sinop: vereadores aprovam taxa para coletar lixo com alterações e protesto

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Os vereadores aprovaram, agora há pouco, a criação da cobrança da taxa de coleta de lixo. Foram 10 votos favoráveis e apenas um contrário. No entanto, o projeto foi alterado, recebendo quatro emendas. Na principal delas, os vereadores apontam que a cobrança só poderá iniciar assim que o novo aterro sanitário estiver pronto e em pleno funcionamento. 

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Uma outra mudança significativa será a redução da taxa para aposentados e também para famílias que são beneficiárias de algum tipo de programa do governo federal. Para eles, a taxa mensal seria de 3% de uma Unidade de Referência (UR), que vale atualmente R$ 1,83, para as coletas de duas a três vezes por semana, em imóveis a partir de 90 metros quadrados. Para as demais, o valor continuará sendo de 5,9% de uma UR. Com quatro coletas semanais, ou mais, é 7%.

A princípio os vereadores Ademir Bortoli, Sérgio Palmasola e Leozenir Severo se posicionaram contrários o projeto. No entanto, com as modificações feitas no projeto, eles acabaram mudando de posicionamento e foram favoráveis. Os demais que foram favoráveis são Mauro Garcia, Ticha, Ticola, Gilson de Oliveira, Remídio Kuntz, Carlão Coca-Cola e Pascoal da Cerâmica. Apenas Fernando assunção foi contrário. Ele disse que o projeto foi feito em cima da hora e na fim da atual gestão, sem muito tempo para debates.

O projeto seguirá para a sanção do prefeito Juarez Costa (PMDB) que poderá vetar ou acatar as modificações feitas pelos parlamentares. A prefeitura estima arrecadar cerca de R$ 400 mil/mês com o novo imposto.

O vereador Fernando Assunção, único contrário, disse que a cobrança da taxa “vai atingir o bolso de muita gente carente. Esse projeto é peculiar, o papel deveria ser feito pela prefeitura, deveria ser pensado pela administração, antes, não querer tirar dinheiro da população para instalar o aterro. Criar novas taxas sem uma discussão ampla, de no mínimo dez dias, é sobrecarregar um tributo a mais. Pela forma que foi feita e elaborada, de última hora, faltando um mês para acabar o ano, eu voto contra. A administração gasta mal, investe mal, não faz choque de gestão e quem paga é o povo, com taxas e mais taxas”, criticou.

Segundo o vereador Ademir Bortoli (DEM), que é de oposição mas votou favorável, disse que “as emendas salvaram o projeto” e disse estar ciente de sua decisão pois é um pensamento no futuro.

O líder do prefeito, Gilson de Oliveira, disse que o aterro sanitário, que vem sido muito cobrado, estará mais perto de ser feito. “Já houve essa cobrança em outras administrações, alguns lixões na cidade precisaram ser interditados algumas vezes devido ao armazenamento que era feito de forma errada. Então, além de ter um lugar apropriado para o lixo municipal, ele servirá também para tratar e armazenar de forma correta, para que não agrida ao meio ambiente, como vem sendo na atualidade”, declarou.

O vereador Mauro Garcia (PMDB) disse que, “a preocupação, no momento, é garantir os recursos (seriam as taxas), pra implantar esse aterro. E é bom que isso seja feito agora. O custo de tudo isso agora será refletido lá na frente”, opinou Mauro Garcia. “Eu não gostaria de estar aqui,votando em um projeto  uma taxa que eu mesmo vou pagar, mas é uma discussão que vai dar resultado no futuro”, completou.

Durante a votação, um pequeno grupo de moradores ergueu alguns cartazes protestando contra a aprovação: “vocês serão lembrados”, “coragem vereadores” e outras com críticas.

(Atualizada às 20:03h)

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